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Delegado contesta informação de agente, mas diz que havia suspeitas de crimes com explosivos na fronteira

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Após um agente de Polícia Civil informar ao ac24horas que a polícia “já tinha a informação de que haveria um roubo grande na região”, mas não sabia aonde poderia ocorrer, o delegado que coordena instituição na região do Alto Acre, Luiz Tonini, se posicionou na tentativa de esclarecer o que fora dito pelo agente. Segundo o delegado, o direcionamento do policial com relação ao possível roubo pode ter sido infeliz.


Embora tenha negado as afirmações dadas pelo policial, Tonini afirmou que havia suspeitas de que pessoas que possuíam explosivos poderiam cometer crimes na tríplice fronteira do Acre. “As investigações direcionavam para a suspeita de que indivíduos que portavam explosivos (bananas e dinamites) estavam escondidos na Bolívia, e poderiam utilizar isso em eventos criminosos na região de fronteira (Brasileia, Epitaciolândia e Cobija)”, disse o delegado, uma vez que um caixa eletrônico situado em Cobija sofreu uma explosão há cerca de um mês e meio.

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Luiz Tonini fez questão de ressaltar que a Polícia Civil tinha o conhecimento de que esses explosivos poderiam ser utilizados em eventos criminosos, mas que não tinham a dimensão de que poderia ser um grande roubo. “Ele [agente] infelizmente direcionou [a informação], a gente trabalha com leques de informações, eventos imprevisíveis, poderia ser um arrombamento a agência bancária, caixa eletrônico em algum local, poderia ser até mesmo [crimes] em relação a delegacias, instituições de segurança, como também havia essa suspeita”, destaca o delegado.


Mesmo com a informação dada por um agente de Polícia Civil, o delegado garante que: “não existia direcionamento para grande roubo. As instituições de segurança não tinham esse conhecimento específico do evento criminoso, roubo grande, agência, nada”.


De acordo com as informações repassadas pelo delegado, foi por meio das suspeitas de que poderiam ocorrer crimes com explosivos na região, que foram realizados reforços na delegacia, no batalhão da polícia militar, bem como no policiamento ostensivo das policias. “É tanto que quando houve a explosão, a própria PM chegou lá de pronto. Infelizmente o colega direcionou, o coordenador da operação”.


Preocupado com a imagem do trabalho da polícia, o delegado pontuou: “Quem fala com propriedade sou eu, os agentes estão em campo, têm noção do que pode acontecer, mas quem filtra todo tipo de informação sou eu, até porque temos que ter responsabilidade no que a gente fala, menciona”.


Entenda o caso

Depois que um caixa eletrônico situado no município de Brasileia foi explodido por criminosos na madrugada dessa quinta-feira, 29, o ac24horas entrevistou duas pessoas que trabalham na segurança pública do estado na região de Fronteira do Acre, um agente de polícia civil e o coordenador da Unidade de Monitoramento do Iapen em Brasileia. Ambos sinalizaram positivo para o fato de que as forças de segurança do local já tinham a informação de que haveria um roubo na região.


A ação que envolveu ao menos quatro suspeitos ocorreu em plena realização da Operação Fronteira Segura, deflagrada esta semana para coibir episódios de crimes na região.


Segundo o agente civil que integra a Operação, assim que tomaram conhecimento do plano de roubo na região, o policiamento foi reforçado. “A gente já tinha a informação de que haveria um roubo grande na região, mas a gente não sabia aonde. A gente já tinha essa informação há pelo menos um mês”, disse. A operação é resultado de um trabalho conjunto entre a Polícia Civil de Epitaciolândia e o Iapen.


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