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Aumento no desmatamento da Amazônia faz Leo de Brito exigir explicações de Bolsonaro

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O aumento abrupto no desmatamento da Amazônia fez com que o deputado federal Leo de Brito (PT-AC) protocolasse nessa terça-feira, 1, um Requerimento de Convocação para que o Ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles, preste esclarecimentos sobre a problemática. O documento pede ainda que a Casa Legislativa convide o vice-presidente da República, que é chefe do Conselho da Amazônia, Hamilton Mourão, à Câmara Federal apresentar explicações sobre o tema.


O assunto veio à tona após o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgar no último mês de novembro o aumento de 9,5% do desmatamento da Amazônia em relação ao período anterior (agosto de 2018 a julho de 2019), que registrou 10.129 Km² de área desmatada. No total, foram derrubados 11.008 Km² de floresta nesse período. A área desmatada é a maior da última década, segundo os dados consolidados do Projeto de Monitoramento do Desmatamento da Amazônia Legal por Satélite (Prodes), do Inpe.

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Para Leo de Brito, o assunto de extrema relevância em âmbito nacional e internacional e que precisa ser tratado com responsabilidade.


“A destruição da floresta amazônica segue em ritmo acelerado no Brasil, a taxa de desmatamento na Amazônia aumentou 34% nos últimos 12 meses, em comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo o Inpe. É a segunda alta consecutiva nos primeiros dois anos de gestão do presidente Jair Bolsonaro, o governo deve explicações para a sociedade”, disse o parlamentar. Ainda segundo dados do Inpe, mais de 9,2 mil quilômetros quadrados (km2) de floresta foram derrubados nesses 12 meses (uma área equivalente a seis vezes o tamanho do município de São Paulo), comparado a 6,8 mil km2 no período de agosto de 2018 a julho de 2019, que já trouxe um aumento de 50% em relação ao ano anterior.


O parlamentar diz ainda que o governo Bolsonaro tem demonstrado um verdadeiro descaso com o meio ambiente, o desmatamento na Amazônia, no Pantanal e em outros biomas é resultado da falta de uma política séria, responsável. “Essa notícia estarreceu a todos, no Acre, na Amazônia, no Brasil e no mundo, nosso país precisa cumprir suas metas com o Acordo de Paris, e nós vamos estar firmes, cobrando e fiscalizando para que esse descaso não continue”, finalizou Leo de Brito. Os convocados têm o prazo de 30 dias para responder o Requerimento, em caso de não atendimento ou recusa, pode incorrer no crime de responsabilidade.


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