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Isolamento social do Acre foi de 41,9% no dia das eleições de 1º turno

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O Índice de Isolamento Social do Acre no dia 15 de novembro foi de 41,9%, taxa que apesar de baixa sob o prisma do combate à Covid-19 colabora para justificar a abstenção recorde em várias cidades do Estado, especialmente em Rio Branco, no 1o turno.


O IIS vem sendo calculado desde o começo da pandemia pela plataforma In Loco, que fornece informações detalhadas ao Governo do Estado do Acre.

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A capital acreana registrou abstenção de 27,23%. Ou seja, quase um terço dos eleitores aptos a votar não compareceram às urnas no domingo de votação, segundo a Justiça Eleitoral.


Foram mais de 69,9 mil eleitores que deixaram de votar apenas em Rio Branco, que ficou entre as 14 capitais do país que registram abstenção acima de 25%.


Em duas eleições municipais passadas, a abstenção no primeiro turno em Rio Branco foi de 16% em 2016 e de 17% em 2012, segundo o G1/AC.


O IIS sempre foi “alto” no Acre –muito mais que a média nacional, uma vez que permanece há meses entre os Estados com maior indíce de isolamento social nesta pandemia. Neste sábado (21) por exemplo, o Acre liderava o ranking dos Estados apresentando taxa de 46,%. O Tocantins, que sempre apresentou marcas baixas, era o último nesse dia com 37,2%.


Utilizando dados do IBGE de dois meses antes das eleições, o ac24horas divulgou no dia 28 de outubro que entre os 880 mil moradores do Acre, 7 mil não adotaram nenhuma medida de restrição ao longo do mês setembro em relação a Covid-19. Além disso, 348 mil, ou 39,5% da população total, reduziu o contato mas continuou saindo de casa.


Outros 331, mil (37,6%) ficou em casa e só saiu em caso de necessidades básicas; e 192 mil (21,8%) ficou rigorosamente isolado.


“Em comparação com o mês de agosto observou-se uma redução de 20,3% no grupo de pessoas que ficaram rigorosamente isoladas e, um aumento de 14,1% das pessoas que reduziram o contato, mas continuaram saindo de casa”, disse o IBGE em nota sobre a pesquisa PNAD Covid-19, que produziu os dados.


O médico Osvaldo Leal, do Comitê de Combate ao Covid-19 em Rio Branco, não vê relação entre um fenômeno e outro. “Essa taxa tem caído ao longo do tempo. O retorno das atividades leva naturalmente ao aumento da circulação de pessoas”, diz ele.


“Avalio que pode estar mais relacionado ao receio natural de alguns grupos etários e até pessoas mesmo individualmente com o risco de contaminação e ao fato de o TSE ter orientado as pessoas a não irem votar em caso de sintomas de Covid nos 14 dias anteriores ao pleito”, completa Leal.


O Tribunal Regional Eleitoral ainda não fez nenhuma projeção para o 2o turno em Rio Branco.

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