Foto: Sérgio Vale
Entre a última segunda-feira, 19, e esta sexta-feira, 23, o estado Acre registrou apenas 46 focos de queimadas, de acordo com os dados fornecidos ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) pelo satélite de referência AQUA Tarde, da Agência Espacial Norte Americana (NASA).
A drástica redução nas detecções de focos de calor nesse período se deve ao aumento do acúmulo de chuvas em quase todo o estado registrado a partir do começo da segunda quinzena de outubro, apesar de o índice de precipitação pluviométrica estar abaixo do esperado para o mês.
De acordo como Boletim do Tempo divulgado pela Secretaria de Meio Ambiente do Acre (Sema) nesta sexta-feira, 23, os maiores acumulados de chuva registrados foram em Marechal Thaumaturgo (170,60 mm), Tarauacá (153,40 mm), Cruzeiro do Sul (152,40 mm), Feijó (135,80 mm), Plácido de Castro (127,60 mm).
Entre os municípios que possuem série climatológica, Rio Branco é o que possui o menor acumulado de chuvas em outubro – 21,80 mm, bem abaixo da média para o mês, que é de 171 mm, segundo dados da Agência Nacional de Águas (ANA). Marechal Thaumaturgo foi o único que superou a média – 170,60 mm para a média de 145 mm.
Com 8.898 focos de queimadas neste ano, o Acre registra, até o momento, a terceira pior marca em quantidade de focos de calor desde o ano de 1998, quando se inicia a série histórica do INPE. Apenas em 2005 (15.993) e 2003 (10.523), o Acre teve menos registros de fogo que em 2020.
