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Acre é o estado que mais afastou trabalhadores na pandemia

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Das 82,9 milhões de pessoas ocupadas em setembro no Brasil, 5,4 milhões estavam afastados do trabalho que tinham na semana de referência, dos quais 3,0 milhões estavam afastados devido ao distanciamento social, representando, respectivamente, quedas de 19,7% e 27,6% em relação ao total de pessoas afastadas verificado em agosto.


Entre os Estados, o Acre foi o que apresentou a maior proporção da população ocupada que estava afastada do trabalho que tinha devido ao distanciamento social, 9,8%. Em todas as Unidades da Federação, o percentual de pessoas ocupadas afastadas do trabalho devido ao distanciamento social foi menor que o registrado em agosto.

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Os dados divulgados nesta sexta-feira (23) pelo IBGE, diz que os indicadores vêm caindo desde o início da pandemia, à medida em que o isolamento vai diminuindo, e já acumulam quedas de 71,7% e 80,9% respectivamente.


A redução dos afastamentos do trabalho devido à pandemia também pôde ser verificada através da redução da proporção de pessoas afastadas por este motivo no total de pessoas ocupadas, que de agosto para setembro passou de 5,0% para 3,6%. Em maio, este percentual era de 18,6%.


Em setembro, a região Norte continuou com o maior percentual (4,7%) de pessoas afastadas do trabalho devido ao distanciamento social. No Nordeste, a proporção foi de 4,2%. Em seguida, Sudeste e Centro-Oeste aparecem com 3,4%, e o Sul figura novamente como a menos afetada, com 2,9%. A proporção de pessoas que estavam afastadas de seus trabalhos por motivo do distanciamento social reduziu-se de agosto para setembro em todas as Grandes Regiões, seguindo a tendência observada desde maio.


O grupo das pessoas de 60 anos ou mais de idade continua com a maior proporção de pessoas afastadas do trabalho em função da pandemia, mantendo esse padrão desde maio. Em agosto, 10,7% das pessoas ocupadas de 60 anos ou mais estavam afastadas do trabalho. Em setembro, a proporção se reduziu para 8,7%. Em todos os demais grupos também se observou essa redução. Em setembro, 5,2% das mulheres ocupadas estavam afastadas de seu trabalho por causa do distanciamento social (em agosto esse percentual era de 7,1%), enquanto para os homens esse percentual ficou em 2,5% em setembro (3,6% em agosto).


O grupamento de atividade de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura continuou registrando o menor percentual de pessoas afastadas (1,1%), enquanto os grupamentos da Administração pública, defesa e seguridade social, educação e saúde (7,9%), Outros serviços (4,8%), Serviço doméstico (4,4%) foram os que tiveram maior proporção de pessoas afastadas do trabalho. Todos os grupamentos registraram redução na proporção de pessoas afastadas devido ao distanciamento social, com destaque para o setor de Outros Serviços (redução de 2,8 p.p.).


Para o Brasil, os trabalhadores por conta própria e empregadores registraram o menor percentual de pessoas afastadas devido à pandemia (ambos com 1,9%), seguido pelos empregados do setor privado sem carteira (2,8%) e os empregados do setor privado com carteira (3,2%). Em seguida, trabalhadores domésticos (4,2% entre os sem carteira e 4,7% entre os com carteira), empregados do setor público com carteira (8,2%), militares e servidores estatutários (9,1%), e, por fim, os empregados do setor público sem carteira (9,6%). Em relação a agosto, houve redução na proporção de pessoas afastadas em todas as categorias de posição na ocupação.


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