O portal Ponte, de defesa dos direitos humanos, atualizou neste fim de semana os dados do feminicídio no Brasil na ´pandemia. De março a agosto, o País registrou uma taxa de feminicídios por 100 mil habitantes mulheres de 0,56. No Acre, essa taxa saiu 0,69/100.000m para 1,32/100.000m quando comparado o mesmo de 2019 e 2020.
Doze estados, que juntos somam 49% da população feminina do total analisado, tiveram taxas acima desta média nacional e foram responsáveis por 67% das mortes (331 feminicídios).
Entre os que tiveram maiores altas estão Mato Grosso (1,72), Acre (1,32) e Mato Grosso do Sul (1,16). O segundo monitoramento, como no primeiro, analisou os dados pelo número da população feminina desses 20 estados.
O índice médio do País foi de 0,34 feminicídios por 100 mil mulheres. Portanto, 13 estados estão acima da média: Mato Grosso (1,03), Alagoas (0,75), Roraima (0,74), Mato Grosso do Sul (0,65), Piauí (0,64), Pará (0,62), Maranhão (0,47), Acre (0,44), Minas Gerais (0,43), Bahia (0,39), Santa Catarina (0,38), Distrito Federal (0,37) e Rio Grande do Sul (0,34).
De acordo com Ponte, 12 estados não coletam informações sobre a raça das vítimas: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, Paraíba, Alagoas, Espírito Santo, São Paulo e Rio de Janeiro.
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