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Hora de saber quem tem café no bule 

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COM O INÍCIO hoje do horário eleitoral a população vai começar de fato a conhecer quem são os candidatos a prefeito de Rio Branco. As pesquisas têm mostrado até aqui que, a maioria esmagadora do eleitorado não conhece todos os candidatos na disputa da prefeitura. E muito menos os vereadores. Os candidatos à PMRB, Minoru Kinpara (PSDB), Tião Bocalom (PP), Socorro Neri (PSB), Roberto Duarte (MDB), Jarbas Soster (AVANTE), Daniel Zen (PT) terão a oportunidade não só de serem conhecidos, mas também de apresentar os seus planos de governo. O eleitor deve ficar de olho e separar as promessas que são exequíveis das fanfarronices de campanha. Este espaço no rádio e na televisão não é algo decisivo numa campanha, mas é um canal de interação com quem vai votar. É preciso saber se comunicar, fugir do preciosismo e usar uma linguagem popular. Uma fala curta, concisa, é mais assimilada do que a linguagem empostada. O jogo será aberto. A oposição vai com certeza focar no que a prefeitura não fez nos bairros. E a prefeita mostrar o que foi feito. Assim é a democracia. Quem se submete ao voto popular não pode ficar melindrado com as críticas, porque serão inevitáveis. É no horário eleitoral que as candidaturas são despidas das capas dos intocáveis. O foco natural será os seis candidatos criticando a prefeita e esta se defendendo e mostrando as suas conquistas. Serão todos contra a prefeita, e a prefeita contra todos. O horário eleitoral pode até não eleger, mas pode sim colaborar para ajudar a derrotar um candidato. Ninguém terá o direito de se sentir ofendido, porque esta não é uma eleição para escolher o Frade que vai comandar o convento, mas o síndico da cidade. E este precisa ter os defeitos e virtudes conhecidos e desnudados. E o resto é com o eleitor. E bola para o mato, que o jogo é de campeonato.


TETO DE ELEIÇÃO


DEVE ficar em 10 mil votos o teto eleitoral para um partido eleger um vereador em Rio Branco.


NADA DEMAIS


O GOVERNADOR Gladson reunir cargos de confiança para pedir votos para a prefeita Socorro Neri não é nada demais, sendo fora do expediente.  Quem quiser atender ao pedido do governador atende; e quem não quiser, não atenda, é este o jogo democrático da eleição.


EM TEMPO DE CELULAR


É UM NEGÓCIO de louco. Foi a reunião de ontem do Gladson com os cargos de confiança encerrando, e os demais candidatos ficando de posse de filmagens e gravações feitas no recinto do encontro. A questão é que o governo está recheado de indicados de outros candidatos. 


DE PAI PARA FILHO


O EX-DEPUTADO federal Chicão Brígido, ao que indica, se aposentou da política. Nesta eleição municipal lançou o filho Brígido Oliveira (CIDADANIA), candidato a vereador de Rio Branco.


JORNALISTAS NA POLÍTICA


Evandro Cordeiro (PROGRESSISTAS), Rose Lima (PSDB), Rogério Wenceslau (PSL), são os colegas jornalistas que disputam vagas de vereador na Câmara Municipal de Rio Branco.


RODRIGUES ALVES MERECE MELHOR


RODRIGUES ALVES é carente de políticas públicas em todos os setores. E agora surge o prefeito Jailson Amorim (PROS), com um plano de reeleição destrambelhado: – aumentar impostos e criar um Jardim Zoológico. Os dois casos, não são prioridades para um município pobre.


O JOGO É ESTE


OS CANDIDATOS da oposição têm a obrigação de mostrar os problemas da cidade, e apresentar soluções. E quem está no poder mostrar o que foi feito e justificar as omissões. Assim é a política numa campanha. E o acirramento do debate é um processo natural, é da democracia.


MAIS PRESENTES


OS CANDIDATOS a prefeito de Rio Branco, Jarbas Soster (AVANTE) e Tião Bocalom (PP), estão entre os mais presentes nos bairros neste início da disputa. São duas campanhas volumosas.


INFLUENCIA POUCO


NUMA eleição majoritária, não é decisivo o candidato ter apoio desta ou de outra força política. Não existe arte mais difícil na política do que a transferência de votos. Voto em sua maioria esmagadora é pessoal. Quando um candidato vira moda na campanha, desmonta qualquer esquema. As eleições passadas estão repletas de exemplos.


NINGUÉM DECOLOU


A CANDIDATURA de maior estrutura de campanha em Tarauacá é a da Néia (PDT). Mas isso não conseguiu até aqui lhe tornar favorita na disputa da prefeitura do município, porque tem três adversários fortes: Abdias da Farmácia (DEM), Junior Feitoza (MDB) e Chagas Batista (PCdoB).


O MOMENTO É DE EQUILÍBRIO


COM TODOS que converso sobre a eleição para a prefeitura de Tarauacá, as respostas viraram um mantra: a eleição continua equilibrada. Um quadro mais real se terá na segunda quinzena do mês em curso, quando as pesquisas já vão retratar com mais fidelidade quem cresceu.


CAMPANHA DESCONTRAÍDA


O CANDIDATO a prefeito de Rio Branco, deputado Daniel Zen (PT), faz uma campanha descontraída e sabedor que o seu partido ainda carrega os resquícios negativos da última derrota eleitoral. Mas isso não lhe desencorajou. Sabia das dificuldades que iria encontrar.


VACAS MAGRAS


O COORDENADOR de campanha de um grande partido reclamava esta semana numa roda de amigos que, até o combustível do seu carro sai do seu bolso. Quem te viu, e quem te vê?


DEU UMA RECUPERADA


POLÍTICO que apoia um candidato adversário do prefeito de Plácido de Castro, Gedeon Barros (PSDB), disse ontem ao BLOG que o gestor deu uma recuperada e não está fora do jogo. Disputar uma eleição num município pequeno no poder; pode não ser decisivo, mas ajuda.


CAMPANHA PARA FEDERAL


O CANDIDATO a prefeito de Sena Madureira, deputado Gerlen Diniz (PP), não é amador, sabe da dificuldade em bater o prefeito Mazinho (MDB), mas leva a campanha em frente. O Gerlen está investindo ao longo prazo, se não ganhar, ele abre espaço para disputar a Câmara Federal.


PERDEU A FORÇA ELEITORAL


A CANDIDATURA da vice Toinha Vieira (PSDB) foi impugnada pela justiça. Pode até reverter a decisão judicial, mas não terá influência alguma em embalar a campanha do Gerlen Diniz (PP), caso reverta. A Toinha é uma política em queda de popularidade, vem de várias derrotas.


TREM RECOLHIDO


O DEPUTADO Jenilson Lopes (PSB) tem cumprido à risca a recomendação do seu partido, o de recolher o trem das suas críticas ao governo Gladson Cameli. De um crítico feroz ao governo, foi acometido de um mutismo, depois que o Gladson passou apoiar a prefeita Socorro Neri. 


 NEM PERTO


COM UMA CHAPA de peso sofrível na disputa de vagas na Câmara Municipal de Rio Branco, o PT chame o Padre Asfury e mande rezar uma missa em ação de graças, caso consiga eleger dois vereadores. É o preço da derrota. Quando tinha o poder elegeu quatro vereadores folgado.


POR BAIXO DOS PANOS


O EX-PREFEITO Ilderlei Cordeiro ainda não mostrou a cara na eleição em Cruzeiro do Sul, mas boa parte dos seus aliados está engajada nos bastidores no apoio à candidatura do Sargento Adonis (PSL) a prefeito. O Ilderlei não apoia nem o Zequinha (PP) e nem o Fagner (MDB).


NÚCLEO DURO


O NÚCLEO duro de apoiadores do Bolsonaro na capital tem deixado bem claro no Zap do grupo, que está apoiando o Tião Bocalom (PP) para prefeito de Rio Branco e o vereador N. Lima (PP) para a reeleição. Não teve nenhum efeito a foto do Roberto Duarte (MDB) com o Bolsonaro.


MUITO SIMPLES


O ASSESSOR político do governo, Moisés Diniz, disparou críticas à justiça por conta de decisões para enquadrar igrejas evangélicas nas regras do protocolo da COVID-19. Levou a discussão para o lado religioso, que não é o caso. A única discussão cabível é na seara judicial.


FRASE MARCANTE


“O uísque é o melhor amigo do homem: é um cachorro engarrafado”. Vinicius de Moraes.


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