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Queda no turismo corporativo de Rio Branco reduz 53% dos funcionários em hotéis

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A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgou nesta semana os dados referentes à crise provocada pelo novo coronavírus no setor do turismo. Na pesquisa da CNC, a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis no Acre (ABIH/Acre) informou que o número de funcionários caiu aproximadamente 53% entre 2019 e 2020, após pesquisa junto a seis hotéis da capital acreana.


De acordo com o presidente da Associação no Acre, ainda assim há uma expectativa de melhora em Rio Branco. “Com a vacina, acreditamos numa volta de ocupação com crescimento de 40%, mas a performance que obtivemos em 2019, acima de 54% de ocupação, devemos alcançar em 2022”, explicou Carlos Simão Neto.

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Além da vacina, há a necessidade de recuperação do mercado corporativo com um todo. Segundo Simão, 65% da ocupação dos hotéis na capital acreana é fruto do turismo corporativo e não o turismo de lazer. “Outro ponto importante é a retomada da malha aérea que tínhamos antes e que foi reduzida drasticamente, isso também influencia muito na ocupação; por último, a reabertura das fronteiras com os países vizinhos. O fluxo não é grande, mas ajuda a incrementar a receita dos hotéis, principalmente em datas comemorativas, feriados prolongados, férias e eventos da capital”, disse.


Para o coordenador de Turismo do Sistema Fecomércio-Sesc-Senac/AC, João Bosco Nunes, os dados refletem exatamente uma abrupta e imensa perda do que considera a maior “indústria” do mundo em apenas um semestre.


De acordo com o presidente da CNC, José Roberto Tadros, a maior parte das atividades que compõem o turismo brasileiro segue ainda sem perspectiva de recuperação significativa nos próximos meses, principalmente em virtude do caráter não essencial do consumo destes serviços. “A aversão de consumidores e empresas à demanda, somada ao rígido protocolo que envolve a prestação de serviços desta natureza, tende a retardar a retomada do setor”, ressalta Tadros. Até o fim de 2020, a Confederação projeta um saldo negativo de 42,7 mil estabelecimentos.


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