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Estudante de medicina mentiu e usou nome de colega para denunciar faculdade da Bolívia

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A redação do ac24horas recebeu nos últimos dias uma denúncia sobre estudantes brasileiros, que estão no último estágio do curso de medicina, estarem sendo forçados a trabalhar de forma voluntária na linha de frente da pandemia da Covid-19 em troca do exame de grado, que é uma exigência para os estudantes das faculdades particulares para receberem sua titulação como médicos.


A denúncia afirmava que desde março, por conta da pandemia, o exame, que dura cerca de 40 minutos e é feito em uma unidade hospitalar, foi suspenso. Como alternativa, o governo boliviano divulgou uma resolução que permite os formandos trabalharem durante 90 dias no atendimento aos pacientes com Covid-19 em troca do exame de grado.

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Um dos estudantes inconformados com a suposta falta de opção era Antônio Nafson Anite Viga, que entrou em contato com o ac24horas para fazer a denúncia, inclusive com o envio de fotos e documentos.


Ocorre que o estudante mentiu. Apesar de realmente ser estudante de medicina na Unitepc em Cobija, o denunciante usou o nome de um outro colega para fazer a denúncia.


Ao receber a informação, a reportagem entrou em contato com o estudante que confessou ter se passado por outra pessoa e admitiu que se chama na verdade Jerrimar Soares Montenegro. Ao ac24horas, Jerrimar afirmou que usou o nome de Antônio Viga com o consentimento do mesmo.



“Todas as informações são verdadeiras. Usei o nome com a anuência dele. Eu tenho meus motivos, principalmente profissional, pois eu trabalho em outro estado e tenho que vir cursar aqui e nos finais de semana ir lá no meu serviço, e isso acabou me prejudicando um pouco. A intenção da matéria não era prejudicar ninguém. Eu expliquei pra ele o motivo porque não podia usar o meu nome”, diz Jerrimar.


Apesar de não diminuir o erro de se passar por uma outra pessoa, o ac24horas entrou em contato com Antônio Viga para saber se o mesmo havia autorizado o uso de seu nome na reportagem ou se o mesmo vai tomar alguma medida, já que se passar por alguém pode ser considerado crime de falsa identidade. Viga preferiu não se manifestar.


Por respeito aos nossos leitores, a matéria onde foi feita a denúncia e usado o nome falso foi retirada do site.


A proposta divide os alunos, já que alguns acusam o governo boliviano de não dar outra opção, já que os exames continuam suspensos. Em compensação, uma grande quantidade de estudantes aprovam a iniciativa, já que este exame, em muitos casos, demora até um ano para ser marcado.


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