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“Taxista não é assaltado porque ele é cadastrado, né?”, diz uber para secretário

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O motorista de aplicativo Francisco, um dos seus administradores da página “Um Uber no Acre”, publicou um vídeo na manhã deste sábado, 3, em que repudia as declarações do secretário de Segurança, Paulo Cézar, que atribuiu a “falta de cadastro de motoristas de aplicativo” como fator para o aumento da violência.


O motorista ironizou as declarações de Paulo Cézar: “Taxista não é assaltado porque ele é cadastrado, né? Senhor, secretário de segurança”, disparou. O representante da categoria retrucou a fala do secretário de segurança ao afirmar que a política de segurança do Governo não funciona e que tal desculpa nada mais é que “conversa fiada para ludibriar a população”.

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“Essa política de segurança não funciona. E quando eu falo isso, não me refiro à corporação da PM porque quando a gente precisou, sempre esteve nos ajudando. Essa política de segurança pública deixa muito a desejar. Vocês [segurança] estão reféns da criminalidade, a verdade é essa! Mototaxista/taxista que são cadastrados estão sendo assaltados e agora vem com essa conversa que o motorista de aplicativo porque não tem cadastro, está sendo assaltado, isso é conversa fiada. Isso é para tentar ludibriar a população”, afirmou.


As declarações do motorista de aplicativo se deu após reunião entre representantes dos motoristas de aplicativo e integrantes das Forças de Segurança do Acre e da RBtrans realizada na sede da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), em Rio Branco, de que os profissionais teriam negligenciado o acordo firmado no ano passado.


Saiba mais – A lei do transporte por aplicativo em Rio Branco, aprovada na Câmara, previa que todo motorista que solicitasse registro para atuar no transporte de passageiros deveria preencher o cadastro de antecedentes criminais. A categoria entrou na Justiça contra a medida, suspensa por força de liminar.


Embora tenham concordado com as propostas, os profissionais não retornaram nem apresentaram a documentação. Toda essa situação foi colocada pelo secretário de Segurança, Paulo Cézar dos Santos, durante o encontro que teve a participação do delegado Alcino Júnior, da Polícia Civil, da diretora da RBtrans, Sawana Carvalho, do coordenador do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), major Casagrande, e do subsecretário de Segurança, Maurício Pinheiro.


“Nós construímos juntos esse plano de ação, que daria aos motoristas mecanismos para tornar mais segura a atividade e ao mesmo tempo identificar quem são os profissionais que atuam na área. Mas eles nem preencheram as fichas como também nunca mais voltaram aqui para finalizarmos essa questão”, explica Paulo Cézar.


O secretário lembra que essa exigência está em vigor em várias cidades brasileiras, onde todos os motoristas de aplicativo são cadastrados junto aos órgãos de segurança. São Paulo, por exemplo, é um dos modelos dessa prática.


Os três representantes da categoria concordaram em participar de uma reunião na próxima semana com a diretoria da RBtrans, para retomarem a situação cadastral e posteriormente finalizar o processo junto a Sejusp.


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