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Diretor do Imac é exonerado por falar demais e fica do lado de Rocha

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Os embates políticos dentro do governo Gladson Cameli acabam de gerar mais uma baixa na gestão. Trata-se da exoneração do diretor-executivo do Instituto de Meio Ambiente do Acre, Ranieldo Gabriel de Morais, publicada na edição desta sexta-feira, 25, do Diário Oficial do Estado.


Indicado pelo Conselheiro do Tribunal de Contas do Acre, Antônio Malheiro, o engenheiro florestal, conforme ac24horas apurou, teria nos últimos tempos participado de vários encontros políticos [extra-governo] proporcionado pelo grupo do vice-governador Major Rocha, o que causou insatisfação do grupo da deputada federal Vanda Milani (Solidariedade), que tem como cabeça no Acre o seu filho, o médico e pecuarista Israel Milani, Secretário de Meio Ambiente do Estado.

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A gota d’água para queda de Ranieldo seria o fato de ele ter participado de uma reunião com pecuaristas há duas semanas que criticavam a política ambiental do Estado, principalmente a gestão do IMAC com relação a liberação a suposta lentidão para liberação de licenciamento ambiental.


O grupo que comanda a pasta de meio ambiente do Estado teria solicitado uma audiência com o governador Gladson Cameli pedido a exoneração de Ranieldo. Por serem aliados de primeira hora, o chefe do Palácio Rio Branco atendeu a demanda.


O ac24horas procurou Ranieldo para comentar sobre a exoneração. Ele disse que a questão jamais foi técnica, mas sim política. “Eu faço meu trabalho pautado pela lei e é normal essas trocas. Agradeço ao governador pela oportunidade, mas isso foi uma questão política. Eu apenas participei de uma reunião com pecuaristas porque o governo [gabinete do vice-governador] havia me convidado e tratei tudo da forma mais técnica, defendi o que dava para defender”, argumentou.


Cumprindo agenda em Cruzeiro do Sul, o vice-governador informou a reportagem que soube da exoneração de Ranieldo pelo Diário Oficial. “Lamento as circunstâncias de como isso ocorre, mas sei que o Ranieldo era uma pessoa que se preocupava de fato com o agronegócio do Estado e que fosse executado da melhor forma, dentro da lei. Lamento pelo ocorrido”, disse o militar, se limitando repassar mais detalhes.


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