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Técnica de enfermagem no Acre diz que foi demitida por recusar fazer campanha política

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A técnica em enfermagem do município de Rodrigues Alves, Estefani Plácido de Oliveira, procurou o ac24horas para denunciar que foi demitida da função que ocupava na Unidade de Saúde Padre Teodoro por simplesmente não fazer parte do grupo político do prefeito Jailson Amorim. Ela foi contratada por meio de Processo Seletivo Simplificado em 2017.


Estefani conta que no município há duas listas: a de pessoas a serem demitidas e outra com os que serão contratados. O critério que define cada lista seria o compromisso com a candidatura à reeleição do prefeito. Ela afirma que para as unidades de saúde da zona rural que ainda estão sem funcionamento, a prefeitura está contratado coordenadores, faxineiras e vigias. Para cada unidade, estariam sendo contratadas 10 pessoas.

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Segundo a técnica em enfermagem, mais de 20 pessoas que não manifestaram intenção de participar da campanha de Jailson também foram dispensadas. Para justificar a demissão dela, o secretário municipal de saúde, Everton da Silva Farias, alegou que a técnica teria “arrumado brigas e discussões no local de trabalho”, o que Estefane nega.


“Fiz um concurso provisório no ano de 2017, que era válido por um ano só que podendo ser prolongando. Trabalhei dois anos e meio. Hoje fui demitida por uma justificativa totalmente sem fundamento, segundo secretário de saúde por conta de estar arrumando brigas discussões, sendo que isso é mentira e sempre fiz meu trabalho direito. Isso foi por politicagem porque não apoio politicamente o prefeito. Sendo que se eles me tirar deveria tira todos do concurso. O secretário só chegou e disse que tinha que resolver o problema e resolveu me demitindo sem justa causa”.


Segundo a Legislação Eleitoral, 3 meses antes da eleição é proibido: nomear, contratar ou de qualquer forma admitir, demitir sem justa causa, suprimir ou readaptar vantagens ou por outros meios dificultar ou impedir o exercício funcional e, ainda, ex-officio, remover, transferir ou exonerar servidor público, na circunscrição do pleito, nos três meses que o antecedem e até a posse dos eleitos, sob pena de nulidade de pleno direito.


O secretário Municipal de Saúde de Rodrigues Alves Everton da Silva Farias, não respondeu às mensagens e ligações do ac24horas para falar sobre as demissões e contratações no período eleitoral.


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