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Mais uma vez, escola de Brasiléia surpreende com nota rara no Ideb: 8,1

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Nota 8.1 foi quanto a Escola de Ensino Fundamental Getúlio Vargas, de Brasiléia, conquistou no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) divulgado recentemente pelo MEC.


No levantamento anterior, em 2016, a EEFGV levou nota 7.6, já acima da meta. E ultrapassou tudo de novo em 2019/2020. Em 2016 foi o melhor resultado entre todas as escolas do Acre.

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Raridade no Estado e pouco vista no País, a pontuação da Getúlio Vargas é um feito. E dos grandes porque está bem acima dos valores estabelecidos como meta.


“Não tem receita. Apenas nos esforçamos ao máximo, contamos com uma equipe de profissionais, que além de competentes fazem com tudo com muito amor à profissão porque se fosse pelo salário, ninguém passaria do 5… E temos uma clientela que se esmera muito para a obtenção de bons resultados”, responde a diretora da escola, Paula Tabosa.


Criado em 2007 pelo Inep, o Ideb foi formulado para medir a qualidade do aprendizado nacional e estabelecer metas para a melhoria do ensino.


O Ideb funciona como um indicador nacional que possibilita o monitoramento da qualidade da Educação pela população por meio de dados concretos, com o qual a sociedade pode se mobilizar em busca de melhorias. As médias de desempenho utilizadas são as da Prova Brasil, para escolas e municípios, e do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), para os estados e o País, realizados a cada dois anos. As metas estabelecidas pelo Ideb são diferenciadas para cada escola e rede de ensino, com o objetivo único de alcançar 6 pontos até 2022, média correspondente ao sistema educacional dos países desenvolvidos. O índice também é importante condutor de política pública em prol da qualidade da educação.


No caso, a Escola Getúlio Vargas não tem receita de bolo mas atua com alguns projetos de colaboram com o bom desempenho dos 529 alunos que pouco estiveram em sala de aula com os coleguinhas devido à pandemia da Covid-19.


Alguns projetos que fazem parte do curriculum da escola já há alguns anos, como o Projeto Tabuada. Os professores buscam inovar a cada dia, as atividades diárias são baseadas nas avaliações externas, além de trabalharem muito com simulados e descritores.


E diretora conclui: “Quando falamos que somos a família Getúlio Vargas é porque cada um na sua singularidade transforma o coletivo com resultados positivos. Se o trabalho não fosse bem feito no 1° ano, sucessivamente, no 2°, 3° e 4° de nada adiantaria todo o esforço do 5°. Vamos continuar dando o nosso melhor profissionalmente, mesmo que no bolso não haja recompensa, no ego vale a pena”.


Escolas como a Getúlio Vargas foram decisivas para que o Acre ganhasse nota 5,9 nos anos iniciais do ensino fundamental, mais que a meta de 5,4.


Um dos analistas consultados em texto anterior sobre o Ideb no Acre, o ex-governador Binho Marques fez observações e melhorou o olhar em relação ao desempenho do Estado: “E importante comparar os Estados olhando para as redes públicas. Sem as redes privadas, o Acre, que é o Estado que, proporcionalmente, tem a maior rede pública do país, fica muito bem no Ensino Fundamental (décimo lugar no Fundamental I e sexto lugar no Fundamental II). O problema maior está no Ensino Médio, que realmente crescemos muito menos que a maioria dos Estados do Nordeste. Nesse caso o Acre ficou abaixo da média nacional, posicionado em décimo sexto lugar”.


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