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Rocha revela que Ulysses abdicou vaga de vice de Minoru em troca de apoio para 2022

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O vice-governador Werles Rocha (PSL) falou nesta segunda-feira, 14, acerca das confusões que marcaram a convenção do PSL que resultou na escolha de Celestino Bento para vice de Minoru Kinpara (PSDB) à Prefeitura de Rio Branco. Rocha afirmou que essas eleições deverão ser pautadas no bom debate de ideias e de propostas. As declarações foram dadas ao jornalista Itaan Arruda, durante o programa Gazeta Entrevista.


Rocha afirmou que Ulysses seria a escolha natural do partido para ser vice de Minoru, porém, destacou o episódio em que o Coronel perdeu a confiança dos correligionários ao lançar a sua pré-candidatura à Prefeitura de Rio Branco, após o governador Gladson Cameli (Progressistas) anunciar uma possível ida para o PSDB e a candidatura de Minoru ficar ameaçada de ser implodida.

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“Nesse momento, em que o grupo político está sobre ataque [PSDB e PSL], o que esperávamos de todos, e principalmente de alguns que se colocavam como pré-candidatos a vice-prefeito pelo partido, era o apoio e infelizmente o Coronel Ulysses lançou uma pré-candidatura sem consultar ninguém. Isso gerou um mal-estar no partido e com o Minoru”, afirmou.


Em outro trecho, o vice-governador destacou que a escolha de Celestino para vice de Kinpara foi por ele ser um bom nome e um empresário bem-sucedido. Ele revelou que nos minutos finais da convenção houve um acordo entre Ulysses e Celestino para Ulysses abdicar da vaga de vice de Kinpara.“Ele [Ulysses] fechou um acordo com o próprio Celestino para ter um apoio para uma possível pré-candidatura a deputado federal pelo PSL em 2022”, afirmou.


Passado petista de Minoru

Rocha minimizou o passado petista de Minoru e destacou que até Gladson Cameli e outros integrantes que estão agora na base do governo já fizeram parte da Frente da Popular do Acre.


O vice-governador pontuou que a ida de Minoru ao PSDB se trata de uma construção de um novo projeto político, e afirmou que o argumento usado de ex-petista para desqualificar Minoru é medo dos adversários de ter que enfrentá-lo nas urnas. “Minoru nunca ocupou um cargo na gestão petista e foi eleito reitor da Universidade Federal do Acre”, pontuou.


“O MDB convidou o Minoru para disputar à prefeitura e eu soube que o próprio PSL convidou o Minoru em 2018 para disputar o governo pelo partido, mas não foram só esses, quase todos os partidos fizeram convite ao professor Minoru e hoje esquecem disso, e tentam colocar pecha de ex-petista sendo que em todos os partidos temos figuras antigas da frente popular”, encerrou.


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