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Confusão e votação “não combinada” marca escolha de Celestino como vice de Minoru pelo PSL

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A direção do PSL pensou que ia ser fácil “impor” o nome do empresário Celestino Bento, presidente da Acisa, como vice na chapa que tem Minoru Kinpara [PSDB] como candidato a prefeito de Rio Branco. Mas deu tudo errado e uma confusão inesperada tomou conta da convenção do partido.


Os dirigentes queriam que Celestino fosse aclamado como vice do tucano, mas um grupo do partido descontente com os rumos que sigla tomou e forçou para que houvesse votação para escolha do indicado e uma troca de farpas públicas foi feita entre o vice-governador Major Rocha e o coronel da reserva, Ulysses Araújo. O major afirmou que o Coronel “não tinha representatividade”, mas Araújo retrucou: “quer ser o rei”. O clima ficou pesado a convenção teve que ser suspensa por alguns minutos.

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Os descontentes queriam a escolha por votação, o que foi aceito, mas o resultado foi surpreendente: o coronel Ulysses foi colocado na disputa e no voto bateu o candidato da família Rocha por 7 a 2. Para evitar que o caso fosse judicializado ou até mesmo que fosse tratado via Brasília, com a direção nacional, o militar da reserva resolveu abrir mão da indicação e automaticamente Celestino foio aclamado vice.


Nos bastidores, ficou claro que dentro do PSL Celestino não é bem visto e que o vice-governador Major Rocha não tem “carta branca” dentro do partido para impor o que bem entender, mas o acordo prevaleceu para que ele seja o vice do partido na chapa com Minoru. Ficou definido ainda que a sigla terá 28 candidatos a vereador na capital, que somados com os 26 candidatos a vereadores do PSDB, somam 54 pessoas nas ruas pedindo voto. PSDB, PSL e Cidadania serão os partidos que formam aliança em torno de Kinpara.


O ACORDO


O ac24horas apurou que para que Ulysses renunciasse a indicação, Rocha teria que cumprir três exigências: não perseguir os filiados que foram contra Celestino,  garantir que o Fundão eleitoral será distribuído de forma igualitária para todos os candidatos e que caso Minoru vença as eleições, acolha os correligionários que não obtiveram êxito nas urnas. A demanda foi aceita por Rocha, que afirmou ainda que não iria cometer o mesmo erro que o atual governo faz com relação a tratamento com aliados.



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