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Justiça nega pedido de soltura a pai suspeito de matar filho de 6 anos com corte no pescoço

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A juíza da 1ª Vara do Júri, Luana Campos, manteve nesta quinta-feira, 03, a prisão preventiva do pai Cristiano Lima Arsênio, suspeito de matar o filho Cristopher Leão de 5 anos. O crime bárbaro chocou a sociedade acreana. Ele foi preso em flagrante no dia 13 de agosto após o crime, no bairro Bahia Nova, em Rio Branco.


De acordo com informações da polícia, Cristopher estava dormindo quando o próprio pai teria desferido uma facada que atingiu o pescoço da criança. A mãe só percebeu que o filho estava morto pela manhã quando foi no quarto das crianças.

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Em depoimento à polícia, o servente de pedreiro falou que teve um surto pela abstinência de drogas, foi na cozinha pegar uma faca e seguiu para o quarto dos filhos.


Na época, em entrevista concedida ao ac24horas o delegado Frederico Tostes, titular da Delegacia de Flagrantes (Defla) responsável pelo caso afirmou que que em depoimento, Cristiano alegou estar em abstinência de droga e que sofreu uma grande pressão psicológica vinda do “demônio”.


“O Cristiano relatou que sempre teve problemas com droga e, inclusive, há três semanas, estava na abstinência, sem usar droga, indo para igreja, ajudando nos serviços do ministério”. O acusado alegou ao delegado que no momento do crime sofreu uma pressão psicológica muito grande “de algo como se fosse o demônio incentivando-o a cometer o crime. Cristiano foi à cozinha, tomou posse de uma faca e cortou o pescoço da criança”, relatou Frederico.


O delegado disse ainda à reportagem que Cristiano não demonstrou arrependimento pelo que fez com o filho.


“Durante o depoimento, isso já com suas emoções normais, ao perguntar se ele [Cristiano] tinha se arrependido, ele simplesmente disse que isso não tinha nada a ver, ou seja, não demonstrou arrependimento. A pessoa pode alegar problema psicológico, abstinência, por estar há muito tempo sem usar droga, mas Cristiano não demonstrou arrependimento, se demonstrou extremamente frio”.


Por fim, o delegado Frederico Tostes afirmou que a mãe de Cristopher disse em depoimento que Cristiano sempre foi um bom pai, que nunca agrediu a criança e sempre foi amoroso com os filhos e a companheira. “Ou seja, atitude essa não condizente com o crime”, concluiu o delegado.


Cristiano responderá pelo crime de homicídio qualificado por motivo torpe, será encaminhado para a penitenciária Francisco de Oliveira Conde e ficará à disposição da justiça.


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