A queda de mais de 9% no PIB brasileiro por conta da pandemia da Covid-19 divulgado pelo governo federal é um tsunami que pode atrasar salários na maioria dos estados. “Não passa pela minha cabeça atrasar o 13º salário do funcionalismo de forma alguma, a 2ª parcela, porque a 1ª já paguei”, afirmou o governador Gladson Cameli ao jornalista Astério Moreira no programa Boa Conversa do ac24horas.
Cameli ainda destacou sua preocupação com a pandemia, bem como em conseguir logo a vacina. Sobre o futuro político, o chefe do Palácio Rio Branco disse que não está descartada a ida para o PSDB depois das eleições e negou qualquer ingerência para remover a candidatura de Tião Bocalom (Progressistas) ou de quem quer que seja. “Não é de meu feitio, recebi carta branca da direção nacional do PSDB, mas preferi recuar”, revelou.
Em Cruzeiro do Sul, onde o deputado Nicolau Júnior, seu cunhado, fez uma articulação em favor do Progressista tendo Zequinha Lima e Henrique Afonso em uma aliança, o governador afirmou que vai se dedicar as eleições em Rio Branco, ficando neutro em sua terra natal.
Sobre Brasiléia, ele disse que recebeu a ex-deputada Leila Galvão (MDB) e que sua decisão é pautada em uma conversa com o senador Márcio Bittar. Para ele, Bittar tem ajudado muito o estado, inclusive, tentando pacificar as tensões políticas.
Já quando o assunto é o vice-governador major Rocha, Cameli disse que está tudo bem. “Nunca um vice foi tão prestigiado, mas tenho prioridades e preciso respirar. O Rocha sempre joga muito aberto comigo, ele tem os interesses políticos que são legítimos”.
Em relação ao senador Sérgio Petecão (PSD), Gladson esclareceu que tem falado com ele que está em São Paulo. “Quando ele chegar vamos nos reunir para tratar das emendas de bancada!”.
Veja a seguir a entrevista completa:
