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Médico que demorou 7 horas para atender criança com hemorragia terá de se justificar

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O médico neurologista identificado apenas como Ivan terá até a manhã desta segunda-feira, 31, para apresentar uma justificativa pelo atraso de aproximadamente 7 horas no atendimento de uma criança de 7 anos. A menina apresentava hemorragia interna na cabeça e convulsões na manhã desse domingo, 30, no pronto-socorro de Rio Branco, e mesmo assim, só conseguiu ser atendida pelo especialista muitas horas depois de chegar ao hospital.


O diretor do Pronto-Socorro, Areski Peniche, disse ao ac24horas que “a criança foi avaliada e foi realizada cirurgia ainda no período da tarde de hoje (30)”. Entretanto, a família da menina alega que a cirurgia foi informada aos responsáveis somente após divulgação do caso na imprensa.

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Peniche destacou que “quanto à demora informada, o profissional deverá apresentar formalmente a justificativa amanhã [segunda-feira] pela manhã”.


Entenda

A família da pequena Yara Lorrany Maia, de apenas 7 anos, passou por momentos de desespero nesse domingo, 30, ao necessitar de atendimento de emergência no pronto-socorro de Rio Branco. A criança foi levada desmaiada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA), de onde foi transferida para o PS devido à gravidade do caso. Chegando ao pronto-socorro por volta das 8 horas, só conseguiu ser atendida por um médico especialista quando passava das 15 horas. Mais de 7 horas de espera com sangramento interno na cabeça e quadro de convulsões. “Só diziam que ele [médico] estava chegando, mas nunca chegava”, disse uma familiar da menina.


Um pediatra analisou a tomografia feita na criança e disse à família que tinha sangue no cérebro da menina. “Deu hemorragia”, contou uma tia. Foi então que começou a saga pelo neurologista, o médico especialista para atender a paciente. “Depois disso, às 14h39 ele [neurologista] ainda não tinha chegado e a criança lá. Teve convulsões. A gente recorreu à assistência social e ninguém fez nada por nós. A única coisa que eles passaram é que o neuro, Dr. Ivan, estava chegando”, afirma a familiar da menina.


Familiares reclamaram que o referido neurologista acionado pelo hospital para atender a criança, não deu motivos para ter chegar mais de 7 horas depois de ser comunicado do caso da paciente. “Ele chegou passava das 15 horas e atendeu ela. A criança chegou aqui em estado grave e ele [neurologista] foi solicitado na hora que ela chegou [por volta das 8h] e olha a hora que ele veio chegar”, lamentou a familiar.


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