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Município de Xapuri tem 1.665 casos notificados e 899 confirmados de Covid-19

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Agosto se aproxima do fim como o período mais duro da pandemia do novo coronavírus em Xapuri, o segundo município de maior incidência de Covid-19 no Acre, atrás apenas de Assis Brasil. O aumento de casos no mês fez o número de mortes mais que duplicar em colocou em dificuldades o atendimento de saúde.


Nesta quarta-feira, 26, foram confirmados mais 21 casos positivos da doença, elevando o total para 899 pacientes infectados desde a chegada da pandemia ao município, em 27 de abril passado. De lá para cá, foram 1.665 notificações feitas pela Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), das quais 735 foram descartadas.

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Xapuri ainda tem 1.297 pessoas monitoradas pelo serviço de saúde, entre casos positivos e suspeitos, com 4 internações hospitalares e 14 mortes, de acordo com o Boletim Municipal. As altas médicas chegaram a 595 e 31 exames ainda estão em análise no Laboratório Central de Saúde Pública – Lacen-Acre.


De acordo com a coordenação da Unidade de Referência para Covid-19 em Xapuri, os dados dos últimos dias têm demonstrado uma diminuição dos casos positivos por exame RT-PCR e um aumento de confirmações por Teste Rápido, o que, segundo o enfermeiro chefe Francisco Andrade, pode ser um bom indicador.


“Os resultados positivos de swabs começaram a cair e os de testes rápidos a subir. Não é certeza, mas por interpretação é a imunidade de rebanho já alta, pois há uma redução de pacientes com vírus ativo e o aumento de pessoas com anticorpos”, explicou o profissional, que está entre os muitos que já contraíram a doença.


A diferença entre os testes

O teste RT-PCR é o padrão-ouro no diagnóstico da covid-19. Ele analisa amostras retiradas da cavidade nasal e de orofaringe para determinar a presença do vírus. Pode ser feito a partir do 3° e antes do 10º dia de sintomas. O Teste Rápido identifica os anticorpos IgM e IgG. Deve ser feito após o 7° dia de sintomas.


De acordo com a professora do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Glaucia Queiroz Andrade, consultora técnica do Núcleo de Ações e Pesquisa em Apoio Diagnóstico da Faculdade de Medicina (Nupad), não existe teste perfeito. É preciso saber a hora certa de aplicar e em qual situação.


“Se o vírus for pesquisado muito precocemente após o contato suspeito, o indivíduo pode estar infectado, mas ainda sem vírus detectável (RT-PCR falso-negativo). O mesmo resultado pode ser encontrado se a amostra for coletada após o desaparecimento do vírus (mais de 3 semanas de doença)”, explica a professora.


Com informações do Portal da Faculdade de Medicina da UFMG.


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