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Em apenas 12 dias de agosto, Acre registra mais de mil focos de queimadas

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Um relatório apresentado pelo governo do Acre nesta quinta-feira, 13, mostra o quanto é preocupante a situação das queimadas no estado. De acordo com dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, a Amazônia Legal já acumula, do início do ano até agora, 38.918 focos de queimadas, dos quais 31,1% localizavam-se no estado do Mato Grosso (12.097), 21,7% em Pará (8.447) e 16,2% em Amazonas (6.287). O Acre ocupa o 8° lugar no ranque (3,8%), com 1.488 focos de queimadas.


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Os dados mostram que no Acre, o município de Feijó é responsável por 339 focos de queimadas. Isso representa 22,8% do que foi registrado em todo o Acre. Na sequência, aparecem os municípios de Tarauacá (325) e Cruzeiro do Sul (124). Os três municípios são responsáveis, de acordo com o relatório, por quase 53% das queimadas no Acre.



A prova de que agosto é um dos meses mais complicados para o combate às queimadas é que apenas nos primeiros 12 dias do mês, houve o registro de 1.022 focos de queimadas, segundo dados do satélite de referência. Ou seja, em menos de duas semanas do mês de agosto se queimou mais do todos os outros meses do ano juntos.



Ainda, segundo o relatório, das áreas naturais protegidas no Acre onde mais se queima é a Reserva Extrativista Chico Mendes, que acumula 34 focos de queimadas, seguido da Reserva Extrativista do Alto Juruá.



Outro dado mostra que a maior ocorrência de queimadas no Acre se concentra nas propriedades particulares, áreas discriminadas e projetos de assentamento.



Por fim, o que o acreano tem sentido, literalmente na pele, nos últimos dias, o forte calor e ausência de chuvas fazem com que a maior parte do estado esteja em alto ou crítico risco de fogo, como mostra o gráfico abaixo.


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