Com uma pesquisa embaixo do travesseiro, que mostra uma popularidade na casa dos 67,6%, o governador Gladson Cameli mantém seu discurso apolítico. No evento de parcerias com instituições no projeto Botão da Vida, de enfrentamento à violência contra a mulher, no Palácio Rio Branco, na noite de sexta-feira (7) mandou um duro recado aos partidos aliados. “Todo mundo é de maior e vacinado”, disse o governador.
A mensagem tem direção certa, três frentes dos partidos considerados aliados na base da Assembleia Legislativa que formalizaram pré-candidaturas a prefeitura de Rio Branco e não aceitaram aliança com a preferida do governador, a prefeita Socorro Neri.
Progressistas e PSD lançaram a dobradinha Tião Bocalom e Marfisa Galvão. A aliança coloca no mesmo palanque dois senadores: Mailza Gomes e Sérgio Petecão, em tese, três deputados estaduais: José Bestene, Nicolau Junior e Gerlen Diniz.
O PSDB e o PSL, formalizaram aliança essa semana depois que o governador Gladson Cameli decidiu ficar sem partido. O pré-candidato é Minoru Kimpara, o palanque terá o vice-governador Major Rocha e uma deputada federal, sua irmã, Mara Rocha.
O MDB até aqui com pré-candidatura solo, tem à frente o deputado estadual Roberto Duarte, o palanque contará com dois deputados federais: Flaviano Melo e Jéssica Sales e duas deputadas estaduais: Antônia Sales e Meire Serafim, além do senador Márcio Bittar.
Chamado nos bastidores de superbloco com vistas às eleições de 2022, Progressistas, PSD, MDB e PSDB (PSL) estiveram no mesmo palanque de Gladson Cameli em 2018. Com exceção do PSL, todos têm cargos nos escalões do Palácio Rio Branco.
Sem espaço no blocão, Gladson Cameli ainda não decidiu se vai pedir os cargos de volta. Essa decisão leva em consideração a coalizão na Assembleia Legislativa que lhe permite a governabilidade.
Escolhendo começar do zero, o chefe do Palácio Rio Branco vai esperar o resultado final das eleições municipais para começar a formar um bloco visando a sua reeleição.
“Os partidos façam o que acharem que devem fazer, todo mundo é de maior e vacinado. Coloquei um novo desafio em minha vida que é, além de conseguir vacinas para meu estado, baixar os índices de violência contra a mulher” disse o governador.
Voltando aos números, Cameli sabe que o perfil adotado, longe das disputas ferrenhas, a aversão ao modo tradicional de fazer política agrada o eleitor. “Não brinco com números”, concluiu o governador.
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