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Após domingo tomado pela fumaça, prefeitura diz que está intensificando a fiscalização

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Segundo o Corpo de Bombeiros foram registrados em Rio Branco, somente no final de semana, mais 100 ocorrências com focos de queimada.


A prefeitura de Rio Branco, por meio da secretaria de meio ambiente (Semeia) destacou que a fumaça que invadiu o 2º Distrito da cidade veio de um incêndio de grandes proporções entre a Estrada Transacreana e o bairro Calafate, onde o fogo consumiu, aproximadamente, 100 hectares de terra, teve início no sábado, 18, e no domingo, 19, quando os fiscais retornaram ao local, ainda continuava queimando.

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“Estamos trabalhando com duas equipes, mantendo o atendimento nos três turnos: manhã, tarde e noite. Além da busca ativa, que é quando nossas equipes averiguam as regiões com maior incidência, estamos acompanhando também via satélite, áreas grandes que foram queimadas, para tentar identificar o autor ou o proprietário para aplicar a notificação”, disse Aberson Carvalho, secretário da Semeia.


De acordo com as Leis Municipais N° 1.330/99 e N° 1.459/2002, tanto o proprietário da área, quanto quem praticou a queima ou quem se beneficiou com ela, podem ser autuados. As multas variam de R$ 400 a R$ 4 mil, por hectare ou fração.


Segundo dados da Universidade Federal do Acre (Ufac), somente no perímetro urbano, foram queimados mais de 700 hectares, no último final de semana.
A região da Cidade do Povo também é uma das mais críticas em relação ao número de focos de queimadas.


O secretário Aberson explica que a Prefeitura está atuando com ações educativas nos bairros que estão próximos e que compõem o Cinturão Verde, entre eles Belo Jardim, Calafate e Tancredo Neves. “Nós intensificamos o trabalho de atuação dos fiscais e estamos colocando equipes para orientar a população, nesses bairros onde há maiores registros, seguindo todas as orientações do Ministério da Saúde e tomando os devidos cuidados para nos proteger e manter a população em segurança também”, declarou.


Ele alerta ainda para conscientização da população neste período de pandemia. “Não podemos colapsar o sistema de saúde, que já está operando no enfrentamento ao coronavírus. Além disso, as queimadas provocam problemas respiratórios muito semelhantes aos da Covid19, o que dificulta o diagnóstico preciso da doença. É um momento delicado que precisamos da colaboração da população”, ressaltou.


As denúncias podem ser feitas pelos números 190 ou 193, da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros, além dos contatos da Semeia: 3228-5765 ou 9 9227-1126.


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