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“A polícia fecha nossa lojas, mas quando somos roubados não aparece”, diz empresária vítima de furto

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A proprietária de uma loja de confecções infantis localizada no Calçadão de Rio Branco, região central da cidade, ficou com um prejuízo estimado em mais de R$ 20 mil após ter seu estabelecimento novamente invadido por criminosos esta semana. A empresária Inês Barbosa publicou um longo desabafo sobre as medidas impostas pelo decreto governamental que impede o funcionamento do comércio considerado não essencial neste momento de pandemia do novo coronavírus (Sars-Cov-2).


Ela se deparou com a loja arrombada e muita mercadoria furtada. “Não sou contra o isolamento, nunca fui. Mas o que estão fazendo com os pequenos comerciantes é humilhante. Estamos sem direito de trabalhar, mesmo tomando medidas necessárias para evitar a disseminação do vírus, como empresas grandes estão tomando e estão podendo trabalhar normalmente”, aponta Barbosa.

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A empresária lamenta a ineficácia e inexistência de auxílio para pequenas empresas. “Desde o início da pandemia vamos ao banco para adquirir o tão prometido crédito e podermos pagar nossos funcionários, as contas, para poder ficar em casa, mas a resposta é sempre a mesma: não foi liberado o crédito ainda”, conta.


A mulher afirma que são pedidos muitos documentos e que, devido à pandemia, muitas empresas não conseguem juntar a documentação exigida pelo banco. “Se não trabalhamos o dinheiro não entra, e o aluguel não é pago, a luz e a água não é paga, os funcionários ficam sem sustento, a comida não entra em casa. Nesse sentido, onde estão as políticas públicas para garantir a sobrevivência dos pequenos comerciantes?”, indaga Inês.


Ela ainda reclama da ação dos órgãos e instituições fiscalizadoras: “a polícia aparece para fechar nossas lojas, mas na hora que somos roubados não aparecem. Mandam fechar nossas lojas, mas se fechamos somos roubados. O mesmo governo que manda fechar nossas lojas, não nos oferece proteção e nem garantias de sobreviver. Polícia para nos intimidar tem, agora para proteger nosso patrimônio não tem”, critica, ressaltando que tem tentado se adaptar com o serviço de delivery para conseguir mante o mínimo de sustento.


O governo do Acre e a prefeitura de Rio Branco tem se baseado no Pacto Acre Sem Covid para estabelecer a reabertura gradual do comércio em meio à pandemia. Conforme a última atualização, Rio Branco se encontra na faixa vermelha, com alto risco de contaminação e, portanto, permanece com o comércio fechado. O plano é evitar nova onda de propagação e contaminação pelo novo coronavírus, uma vez que o sistema público de saúde já está atuando de forma saturada há mais de um mês.


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