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Divergências entre Gladson e lideranças do PP desencadeia ódio da “militância rejeitada”

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Os efeitos das declarações de apoio do governador Gladson Cameli a prefeita Socorro Neri (PSB) acendeu uma luz vermelha no Palácio Rio Branco. A divulgação do vídeo do governador “se derretendo em elogios a gestora da capital” caiu como uma bomba em grupos de WhatsApp e despertou a ira de militantes progressistas que não foram agraciados com cargos na atual gestão.


Por preterir o nome de Tião Bocalom como seu candidato, Cameli acabou sendo criticado por muitos militantes que o apoiaram na última campanha. Em várias mensagens, militantes chamam o governador de “petista” e declaram apoio ao ex-prefeito de Acrelândia. Uma das poucas vozes a apoiar Cameli no debate, é Rui Birico, militante e açougueiro nomeado no governo, que afirmou que apoiará qualquer pessoa que o governador decidir. Ouça os áudios abaixo:

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O ac24horas apurou junto à lideranças progressistas que apoio dado a prefeita de Rio Branco não havia sido conversado no partido, nem comunicado oficialmente. Mas nesta quarta-feira, 24, em publicação no Blog do Crica, a senadora Mailza Gomes afirmou que “independente do posicionamento de Cameli, o partido terá candidato e será Bocalom”. Um dos motivos que pesa na decisão partidária seria uma orientação nacional do PP que quer candidatos em todas as capitais do país.


Ao ac24horas, o senador Sérgio Petecão (PSD),  escolhido por Cameli para ser o articulador para as eleições em Rio Branco, afirmou que respeita a posição do governador, mas que segue em apoio a Bocalom. “Eu não entendo o que leva ele a apoiar uma candidata de fora do seu grupo político, mas eu respeito”, disse o Coordenador da Bancada Acreana em Brasília reforçando que o desejo de ter Bocalom candidato é compartilhado também pelo deputado José Bestene e demais lideranças progressistas.


Com o cenário colocado, Cameli aparece pelo menos neste primeiro momento isolado dentro dos partidos que compõem o governo, levando em conta que o MDB de Roberto Duarte e Flaviano Melo e o PSDB do vice-governador Major Rocha e do professor Minoru Kinpara tem também candidaturas definidas.


O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Nicolau Júnior, e o deputado Gerlen Diniz, ambos do Progressistas, foram escalados para mediar uma pacificação entre Cameli e as lideranças que discordam do posicionamento. Reuniões para esse fim devem ser feitas até o final de semana. Enquanto isso, Tião Bocalom segue em silêncio.


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