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Estudo diz que novo coronavírus é ainda mais mortal para comunidades indígenas

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O novo coronavírus é especialmente mortal para os povos indígenas na Amazônia. É o que demonstra uma análise sobre o impacto da covid-19 nessa população feita pela Coiab (Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira) e pelo IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia).


Segundo o estudo “Não são números, são vidas”, a taxa de mortalidade pelo coronavírus entre indígenas (o número de óbitos por 100 mil habitantes) é 150% mais alta do que a média brasileira, e 20% mais alta do que a registrada somente na região Norte – a mais elevada entre as cinco regiões do país. Igualmente preocupante é a taxa de letalidade, ou seja, quantas pessoas infectadas pela doença morreram: entre os indígenas, o índice é de 6,8%, enquanto a média para o Brasil é de 5% e, para a região Norte, de 4,5%.

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Já a taxa de infecção pela doença por 100 mil habitantes entre os indígenas é 84% mais alta se comparada com a média do Brasil. Ela não é maior do que o índice de toda a região Norte, mas demonstra uma inclinação da curva mais aguda. “Nesta análise, traduzimos em números aquilo que tem sido mostrado e falado pelos povos indígenas desde o início da pandemia: esta é uma população extremamente vulnerável ao novo coronavírus e, como tal, precisa receber um tratamento diferenciado”, diz a diretora de Ciência do IPAM, Ane Alencar.


O estudo completo pode ser acessado aqui: https://ipam.org.br/wp-content/uploads/2020/07/NT-covid-indi%CC%81genas-amazo%CC%82nia.pdf


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