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Governo é questionado por paralisar distribuição de alimentos à famílias de estudantes carentes

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No início do mês de abril o governo do acre, por meio de um decreto assinado pelo governador Gladson Cameli, deu início à distribuição de alimentos da merenda escolar aos estudantes da rede pública de ensino.


Os alimentos foram transformados em cestas básicas que beneficiaram, segundo números do governo, 68 mil estudantes do ensino fundamental, em que suas famílias estão cadastradas no CadÚnico dos programas sociais do governo federal.

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Segundo levantamento da Secretaria Estadual de Educação (SEE) foram distribuídas 42 mil cestas básicas em todo o estado.


Depois dessa ação, onde já se passaram mais de dois meses, não se teve mais notícia da distribuição dos alimentos da merenda escolar, mesmo com as aulas suspensas há 94 dias.


O tema inclusive, foi levado à Assembleia Legislativa pelo deputado Daniel Zen que cobrou que o governo continue com a distribuição. “Se os alunos estivessem com aulas presenciais, certamente, todos eles estariam consumindo as refeições da alimentação escolar. O governo deve retomar a distribuição e ampliar o alcance, para que todos os alunos sejam beneficiados, não apenas aqueles cujas famílias estão cadastradas no CAD Único. Além disso, sugiro que o governo acrescente os itens da agricultura familiar às cestas básicas”, disse.


O ac24horas procurou a Secretaria Estadual de Educação para um posicionamento sobre o assunto.


Segundo Francisco Márcio Alves do Amor Divino, Secretário Adjunto de Educação, a distribuição dos alimentos não parou. Só que no lugar das cestas básicas, foram montados kits com os produtos que estavam em estoque nos depósitos e núcleos da educação nos municípios. “Uma segunda etapa de distribuição dos alimentos foi realizada e beneficiou cerca de 16 mil alunos. Agora, estamos já chegando em uma terceira etapa que será a distribuição de kits com produtos que fazem parte da agricultura familiar”, afirma.


Márcio Divino afirma que novas entregas de alimentos devem ser analisadas com cautela, já que há um indício de retorno das aulas presenciais. “Há uma possibilidade de retorno das aulas para o mês de setembro. Com isso o ano letivo irá ser esticado até fevereiro do ano que vem. Dentro dessa possibilidade, precisamos ter cautela, já que os alimentos, caso as aula voltem, serão usados nas refeições oferecidas aos estudantes nas escolas”, explica.


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