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Na defesa da reeleição

O senador Márcio Bittar (MDB) pula fora quando o assunto é uma candidatura sua ao governo em 2022. Para Bittar, o panorama lógico é o do governador Gladson Cameli disputando a reeleição, com o seu apoio. A sua preocupação neste contexto se restringe é que na eleição municipal não se quebre pontes para 2022, com o grupo de partidos que estavam na aliança que elegeu o Gladson. Bittar se diz sempre muito bem contemplado no mandato de senador, onde passará a empenhar um dos postos mais cobiçados no governo federal, que é o de Relator do orçamento federal. Acha que na missão terá como conseguir mais recursos para o governador Gladson concluir todos os seus projetos e chegar muito forte na reeleição. Defende inclusive que o MDB não rompa com o governador. “Lutamos tanto para derrotar o PT, e quando se chega ao poder não se pode brigar”, é o argumento político que usa para manter a unidade na eleição de 2022. Neste sentido, Bittar é uma voz isolada dentro do MDB


TRAULITADA JURÍDICA


A deputada federal Mara Rocha (PSDB) levou uma traulitada jurídica como resposta à Ação Popular, interposta para anular as multas acontecidas durante o período de rodízio, na capital. Assim, em certo trecho, se posicionou o juiz de Direito, Anastácio Lima, ao negar o pedido: “Aliás, mais parece que a Ação Popular está sendo utilizada para atacar a opção política levada a termo pela Senhora Prefeita do Município de Rio Branco”. Na verdade, foi uma ação política.


SUCO DA IRONIA


O deputado Gerlen Diniz (PROGRESSISTAS) usou da ironia com a derrota imposta à oposição nas emendas modificativas do projeto que cria o Instituto de Saúde. Ofereceu aos deputados Jenilson Lopes (PSB) e Edvaldo Magalhães (PCdoB); “suco de goiaba”, em alusão ao episódio das supostas merendas vencidas na PMRB. Foi o 7×1 sofrido pela oposição no debate.


AOS VENCEDORES, AS BATATAS


Os deputados Jenilson Lopes (PSB) e Edvaldo Magalhães (PCdoB), ambos preparados, ardilosos, não entenderam ainda que no parlamento, quem dita o tom não é a minoria, mas a maioria. Não se trata de truculência, mas sim que é esta a regra nas casas legislativas.


SABIAM DO RESULTADO


Os organizadores da carreata pedindo a abertura do comércio sabiam ser perda de tempo o protesto, porque o governo e a prefeitura já tinham prorrogado o isolamento social. Foi mais um ato para marcar uma posição sobre a pandemia, porque sabiam que não geraria recuo.


FORA DA MIRA


Até o fechamento da coluna não tinha acontecido nenhuma investida na prefeitura de Rio Branco dentro das ações das operações da Polícia Federal, em que pesem as torcidas políticas.


CONVENCER OS ALIADOS


A depender do governador Gladson Cameli e dos assessores mais próximos a candidata do grupo á PMRB será a prefeita Socorro Neri. A se saber se conseguirá convencer os aliados. Com quem conversa e o assunto é a eleição municipal, não poupa fartos elogios para a prefeita.


PESQUISA DETONADORA


Ninguém se admire se aparecer uma pesquisa nestes dias de algum partido, com a prefeita Socorro Neri com baixa aceitação popular, como forma de desencorajar o Gladson lhe apoiar.


É DO JOGO POLÍTICO


Nesta eleição, na disputa das prefeituras tem o PT se aliando com o MDB; tem o PSDB se aliando com o PT, o PSDB com o PCdoB, o que não deve ser visto com espanto, porque estes partidos deixam o programático de lado quando entra em cena o interesse político. É normal!


FOCANDO 2022


Quem olha todo o cenário que começa a ser montado para estas eleições municipais é com desfecho em 2022 é o ex-senador Jorge Viana (PT), a maior liderança da esquerda, no Acre. O seu sonho é o governador Gladson Cameli disputar a reeleição lhe abrindo caminho ao Senado.


EM QUALQUER SITUAÇÃO


É do maior amadorismo se apostar que o ex-senador Jorge Viana (PT) é figura fora da política, depois da sua última derrota. Num cenário em que tenha ou o vice Major Rocha (PSDB) ou a deputada federal Jéssica Sales (MDB) de candidato ao Senado, ele será sempre competitivo.


NÃO SE ANALISA COM O FÍGADO


Não se faz a análise política com o fígado. O JV entra com chance para senador, em 2022. Um cenário que não deve querer, porque sabe fazer a leitura eleitoral, seria o Gladson Cameli saindo para o Senado, porque neste caso enfrentaria um candidato popular e com estrutura.


PENSANDO EM VOOS ALTOS


O deputado Jenilson Lopes (PSB) não tem como meta disputar a reeleição. Joga todas as suas cartas numa vitória da prefeita Socorro Neri, para ser candidato possivelmente a deputado federal. Ir além deste teto é sonhar e cair da cama, porque lhe faltaria musculatura política.


ÚNICA SAÍDA


Vamos deixar claro para os funcionários do Pró-Saúde: a aprovação do Instituto de Saúde não vai efetivar os seus contratos, entrando para o quadro regular do governo. Mas a criação do órgão é a única maneira do governo de não demiti-los. Até por não existir outro meio legal.


BLEFANDO NO JURUÁ


A deputada federal Jéssica Sales (MDB) é uma parlamentar ativa. Mas vejo como blefe o MDB lhe colocar num patamar de disputa do Senado em 2022. Federal você monta um grupo localizado numa região, uma estrutura, e ganha. Para senador o contexto abrange o Estado.


QUARENTENA NA CHÁCARA


O deputado federal Flaviano Melo (MDB) cumpre a quarentena na sua chácara em Rio Branco. Quanto instado a falar sobre a sucessão municipal e alianças diz que, foi passada ao candidato à PMRB, deputado Roberto Duarte (MDB), a missão de fazer as articulações.


FORA DE COGITAÇÃO


Pelo que já escutei de lideranças petistas o partido pode até discutir uma aliança política com o MDB, mas para o segundo urno. O script do PT para o primeiro turno é candidatura própria.


PEÇA FORA DO TABULEIRO


Uma peça importante que ainda não entrou no tabuleiro político da eleição municipal é o deputado federal Alan Rick (DEM), com bom nicho na capital. Deve acompanhar o Gladson.  


BOCA FECHADA NÃO ENTRA MOSCA


O ex-prefeito Marcus Alexandre (PT) cumpre o papel a ser cumprido por quem sai da eleição derrotado, e com seu partido perdendo o poder: se recolher. Marcus deve se preservar para a disputa do Senado ou Câmara Federal. Disputar o governo em 2022 é ser boi de piranha.


OUTRA FACE DA MOEDA


Leitor manda ao BLOG uma consideração sobre o que está vendo no meio empresarial com a prorrogação do decreto de isolamento social. Na sua visão as empresas poderão diminuir e o maior afetado com isso é o trabalhador. Enfoca o desespero de pais de família, comerciantes, preocupados com o futuro do sustento. Tenho minhas posições, mas abro ao contraditório.


QUESTÃO COMPLEXA


Para quem governa a questão não é simples, é complexa. Promovendo uma abertura no pique da pandemia, quando caminhamos para as sete mil contaminações, corre um risco. Fica num dilema: se abrir tudo e disparar os casos e faltar leitos nos hospitais? Vai tudo para seu colo.


ALGO NOVO


A Covid-19 é algo novo para o mundo médico, não existe nem um protocolo, que seja unanimidade nos sistemas de saúde. É se precaver até que venha um remédio eficaz e uma vacina. O isolamento não para curar a doença, mas para evitar a saturação do sistema de saúde, em que se terá que escolher quem deve viver ou morrer por falta de leitos. 


QUESTÃO DE EDUCAÇÃO


Não cabe a comparação com outros países, no Brasil, para usar máscaras tem que se criar leis.


ELEIÇÃO DIFERENTE


Tudo não será como antes ao fim desta pandemia. A eleição municipal será diferente. A prática das visitas às casas para pedir votos não deverá ter o volume tradicional. Vai levar vantagem o candidato que melhor souber se comunicar pelas redes sociais. A mídia convencional acabou.


TUDO QUE O BOSLONARO QUER


O presidente Jair Bolsonaro tem se mostrado um bom jogador político. Todas as suas fichas são jogadas para que aconteça uma polarização com a esquerda na eleição de 2022, para ficar o nós contra eles. Não lhe interessa enfrentar um nome que possa representar o equilíbrio


FRASE MARCANTE


“Os ditadores nascem nas casas em que não se ousa dar uma ordem à empregada”. H. de Montherlant.


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