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CRM contradiz Eduardo Farias e afirma que não há pessoas morrendo por falta de médicos

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A declaração do médico e vereador pelo PCdoB, Eduardo Farias, dada ao ac24horas sobre a decisão do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília-DF, de não permitir que o Acre contrate médicos sem o Revalida, motivou uma resposta do Conselho Regional de Medicina do Acre (CRM/AC).


Eduardo afirmou que é a favor, em razão do momento de pandemia, de contratar os médicos sem registro. “Eu discordo totalmente da decisão que o CRM em relação a não contratação de médicos que não tenham registro aqui no Brasil. Tem muita gente que não tá compreendendo a situação. Estamos vivendo um momento fora da normalidade. Tem muita gente que diz que esses médicos não tem registro e que, por isso, pode matar as pessoas. Pessoal, tem gente que tá morrendo por falta de acesso ao médico. Tem gente tomando laranja batido com limão no liquidificador por falta de orientação médica. Tem gente morrendo sem conseguir ver o rosto de um médico”, afirmou.

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O CRM do Acre se posicionou e afirmou que o recurso mencionado foi interposto pelo Governo Federal, destacando que ratifica o mesmo posicionamento.


Na nota, o CRM afirma que não é verdade que há pessoas morrendo por falta de médicos. “No que se refere à suposta ausência de médicos e à notícia de que existem pessoas morrendo sem atendimento médico, esclarecemos que esta informação não é verídica. Não existe qualquer dado nesse sentido”.


O CRM disse ainda que a responsabilidade pela contratação de médicos é do poder público e que o apelo pela contratação de médicos no Estado é luta antiga das entidades médicas, inclusive do próprio Conselho de Medicina do Acre, que já ingressou com ação judicial contra o Estado do Acre buscando o atendimento dessa demanda.


Por fim, o Conselho Regional de Medicina declarou que já existiam outras alternativas, mas que só foram aplicadas após o Tribunal Regional Federal não permitir a contratação de médicos sem Revalida. Destacou como exemplos, o remanejamento de profissionais e solicitação ao Governo Federal de suporte do Programa Brasil Conta Comigo, destinado a apoiar os Estado nesse tipo de situação.


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