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Sinteac cobra auxílio do governo para professores que trabalham em casa durante a pandemia

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Após os deputados estaduais do Acre aprovarem o Projeto de Lei de Auxílio Temporário de Emergência em Saúde (ATS), que beneficia quase cinco mil servidores (saúde e segurança) que estão na linha de frente do combate à pandemia de Covid-19, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac) se manifestou nessa segunda-feira, 26, para cobrar do governador Gladson Cameli um auxílio também para a classe dos professores da rede estadual.


O sindicato elogiou o governo do Acre pelas ações que vem tomando mediante a pandemia do vírus, no entanto, acredita que a educação também merece o auxílio financeiro emergencial. “Os professores também têm feito um grande esforço nesta pandemia com as aulas remotas e as orientações para que os alunos obedeçam ao isolamento social”, disse a representante, Rosana Nascimento.

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Para o Sinteac, o trabalho dos professores triplicou e agora passam o dia inteiro criando as aulas remotas e recebendo trabalhos dos alunos, corrigindo e orientando, entrando madrugada a dentro. “Não é fácil criar estas aulas e se adaptar ao dia-a-dia, pois precisam criar vários recursos e ainda produzir apostilas para os alunos carentes que não têm acesso à internet”, explica Nascimento.


A categoria reclama ainda que apensar de fazerem muito esforço para seguir em frente com as aulas remotas, esse método ainda nem foi definido se será considerado para o ano letivo. “Muitos não têm os equipamentos e recursos tecnológicos apropriados, mas estão trabalhando”, garante a presidente do sindicato.


Os professores afirmam que antes da pandemia, vinham há dois anos negociando a data base já definida em um Auxílio Alimentação. “Os trabalhadores em educação têm dificuldades financeiras e as despesas dobraram como a de todos. Aproveitamos a oportunidade para pedir ao governador e secretário de Educação que reconheçam o grande esforço que os servidores estão fazendo também e pague o auxílio que estava negociado, pois somos merecedores e é justo recebermos”, conclui Rosana.


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