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Na CNN, Bittar diz que ministro prestou um desserviço ao divulgar vídeo da reunião ministerial

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Na CNN Brasil, o senador Márcio Bittar (MDB/AC), aliado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), falou neste domingo, 24, acerca da repercussão do vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril, na qual o ex-ministro da Justiça Sérgio Moro alega ter sido ameaçado em meio a uma tentativa de interferência na PF (Polícia Federal).


A decisão do ministro Celso de Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal), de liberar o vídeo atende a um pedido da defesa de Moro para apurar as declarações do presidente. Para Bittar, o Ministro Celso de Mello, do STF, prestou um desserviço ao país ao divulgar o conteúdo da reunião ministerial.

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“À quem interessa, você revelar estratégia do governo Brasileiro? É um interesse nacional. Onde, o Ministro da Economia, Paulo Guedes, tá falando das finanças do Brasil e o Ministro Ricardo Salles disse uma coisa que estou estudando há 30 anos, que o Brasil é único país do planeta, que tendo recursos naturais da Amazônia, não pode se utilizar dele. Sabe porque? Porque existe muita burocracia e um monte de regrinhas que proíbem”, afirmou.


Bittar aproveitou para agradecer o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM), por trabalhar entre os poderes para ajudar no pacote de socorro aos Estados e Municípios. “A conta quem tá pagando é o governo federal”, afirmou.


O senador falou acerca das declarações da ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, que pediu a prisão de prefeitos e governadores durante uma reunião ministerial no Palácio do Planalto em 22 de abril.


“Não concordo. O fato de eu apoiar o presidente do Bolsonaro não significa que eu seja correia de transmissão de ninguém. Acho que houve um exagero com aquelas prisões na praia e praças públicas. Agora, a fala da Ministra não ajuda em nada”, afirmou.


Bittar também falou acerca das declarações do Ministro da Educação, Abraham Weintraub, que chamou ministros do STF de “vagabundos” e defendeu prisão para os juízes.


“Não concordo com essas declarações. Acho que declarações como essas aumentam a temperatura nesse momento. Essas declarações tiram o foco e estamos com a Educação na UTI. Deveríamos estar discutindo uma reforma educacional no país”, afirmou.


O emedebista aproveitou para falar sobre a declaração do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) que afirmou querer a população toda armada, ao criticar medidas restritivas de isolamento social implementadas por governos estaduais e municipais.


“Todos os regimes autoritários que chegam ao poder sem exceção, desarmaram sua população. Eu não quero arma na minha casa, mas não posso impedir o meu vizinho de ter. O Brasil no governo FHC e Lula, fizeram uma campanha de desarmamento, e o que aconteceu? O crime explodiu no Brasil. É um direito normal, e eu concordo com o presidente da república, mas volto a reafirmar, não quero na minha casa, porém, não posso ter o meu vizinho ficha limpa de ter”,afirmou.


Bittar aproveitou para falar acerca das declarações do Ministro de Segurança Institucional, General Augusto Heleno, que falou em “consequências imprevisíveis” caso o celular do presidente fosse apreendido.


“A paixão e o calor do debate não é o melhor remédio para a sensatez. Na época, do vazamento do áudio (Lula e Dilma) feito pelo juiz Sérgio Moro, eu confesso, que queria que as coisas viessem à tona, e hoje, eu tenho que reconhecer que aquilo foi um excesso do juiz Sérgio Moro. É um absurdo, aventar a possibilidade de uma pseudo denúncia do ex-ministro de resultar na apreensão do telefone do presidente da república”, afirmou.

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Assista ao vídeo:


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