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Pandemia obriga mudanças no modo de consumo dos acreanos e empresários reclamam de “ineficiência” do governo

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Empresários acreanos participaram de uma pesquisa durante a última semana para verificar junto à classe a real situação da economia no estado durante a pandemia do coronavírus. O estudo, realizado pelo Sistema Fecomércio-Sesc-Senac/AC, analisa o impacto da pandemia no Acre. Segundo o empresariado local, o atual momento precisa de uma presença efetiva e positiva do governo, apontado como de suma importância para medidas que amenizem os prejuízos da doença perante o cenário econômico.


Segundo estudo do Sistema Fecomércio/AC, são necessárias também mudanças significativas no modo de consumo dos acreanos, tendo em vista que o comércio também precisa modificar os métodos de comercialização dos produtos, visando o atendimento e vendas a distancia, via delivery ou aplicativos online.

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De acordo com o assessor técnico da Fecomércio no Acre, Egídio Garó, a pandemia do novo coronavírus vem prejudicando drasticamente a economia brasileira. No Acre, onde aproximadamente 25% das empresas empregam pelo menos quatro pessoas, o fechamento do comércio por decreto governamental tornou mais preocupante os efeitos da doença viral.


“O estudo que realizamos junto aos empresários presume que, além da preocupação normal em relação à própria doença, há ainda falta de informações relacionada ao tempo para o afrouxamento do isolamento social determinado, haja vista que o período mais crítico da doença ainda estar por vir”, diz Garó.


Para o assessor, o funcionamento do comércio de Rio Branco, condicionado a termos de decretos, exige rápidas mudanças operacionais no sistema de comercialização, para Egídio. “O que ainda não se faz observar, vez que grande parcela do comércio mantém a forma conservadora de vendas, sem utilizar, sequer, um serviço de “delivery”, a exemplo de algumas farmácias e drogarias, lanchonetes, pizzarias, dentre outros”.


O economista Roberval Ramirez ressalta à Fecomércio “se fez necessária a realização de investimentos para novos processos de vendas, haja vista a enorme diminuição no movimento levado a efeito o modelo vigente”.


Ramirez destaca que o hábito de consumo também precisaria de mudanças importantes. “Com mais atenção por parte da população quanto aos reais gastos necessários. Daí a percepção de que a crise da pandemia do coronavírus tem exigido pressa em mudanças mercadológicas, de trabalho e consumo na economia”.


Fonte: Fecomércio/Acre


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