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Além de estuprar a filha, “Monstro da Estação” abusou da própria irmã dos 8 aos 13 anos

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Manoel de Matos Ramalho, de 39 anos, flagrado em um vídeo de celular abusando sexualmente da própria filha de 5 anos não é a responsável apenas por esta monstruosidade.


Paira sobre o homem procurado pela polícia mais uma acusação de estupro. Quem o denuncia é a própria irmã, de 20 anos. Extremamente nervosa e chorando muito, a vítima, que terá seu nome preservado, deu um longo depoimento ao ac24horas.

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“Os abusos começaram quando eu tinha 8 anos. Eu acordava e ele tava fazendo comigo aquelas coisas horríveis, a mesma coisa que fez com a minha sobrinha. Eu não sabia como reagir, era apenas uma criança. Eu aguentei isso até os 13 anos de idade. Quando eu completei 13 anos, eu não aguentei mais e contei”, diz a vítima.


Como ocorre em muitos casos do tipo, Manoel negou, e a família não acreditou na história relatada pela menina. “Quando eu contei, minha família toda me julgou e me chamou de mentirosa. Ele jurava que não tinha feito nada comigo. A mulher dele até desconfiava, mas pagou um advogado para ele sair como vítima. Eu era só uma criança e nem o apoio da minha família eu tive. Pela pressão que eu recebi, o pessoal dizendo “como tu consegue fazer isso com o teu irmão?” Eu acabei desistindo de denunciar e hoje me arrependo. Se tivesse levado adiante hoje ele não teria feito isso com outra criança”, diz.


Durante a conversa, a irmã abusada, mesmo já passados 7 anos, demonstra todos os instantes que falar da terrível história é uma ferida que dói em sua alma.


“Ele me abusou por muito tempo, naquela época eu era uma criança e não sabia como me defender. E deixei de lado e ele saiu como uma vítima, e eu sai como uma mentirosa. Por muito tempo minha família me julgou por causa dele. Sofri muito tempo por causa desse homem, ele destruiu minha vida, minha infância, ele tirou. Fico triste porque não era pra eu ter desistindo. Quando começaram os abusos a gente morava em Cruzeiro e depois em Mâncio Lima também. Depois aconteceu também aqui em Rio Branco. Aguentei isso até completar 13 anos. Hoje tenho 20 anos demorei pra superar esse trauma que ele causou por muito tempo, espero que ele pague por tudo que ele me fez, e principalmente pela minha sobrinha”, diz bastante emocionada.


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