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UPA do Segundo Distrito tem 100% dos leitos ocupados por pacientes com coronavírus

Médicos fazem treinamento no hospital de campanha para tratamento de covid-19 do Complexo Esportivo do Ibirapuera.
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Como a reportagem do ac24horas vem alertando, o sistema de saúde pública do Acre já entra em colapso com a ocupação total dos leitos da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Segundo Distrito de Rio Branco.


Pacientes positivados para a Covid-19 com pedido de internação aguardam do lado de fora da unidade referência em contato direto com acompanhantes. Secretário Alysson Bestene reconhece situação que já beira ao estrangulamento.

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A direção da UPA confirmou que desde o registro do primeiro caso de contaminação pelo novo coronavírus, os atendimentos aumentaram de 20 para 200 pacientes/dia.


Mesmo com o esforço de 10 secretarias, o remanejamento de infectados do Pronto Socorro de Rio Branco para o bloco exclusivo do INTO foi mais uma vez adiada. A operação que visa organizar o fluxo de atendimento estava prevista para iniciar nesta terça-feira (5).


Correria toma conta de gestores da saúde que temem pelo colapso do sistema


A situação que até duas semanas era considerada tranquila, começa a se agravar e protocolos recomendados pela Organização Mundial de Saúde estão sendo descumpridos. A Unidade de Terapia Intensiva do Pronto Socorro também está lotada e as internações ocupam leitos do 4º andar do prédio.


Guilherme Pulici que é vice-presidente do Sindicato dos Médicos do Acre, em visita ao Pronto-Socorro constatou falta de profissionais, uso de equipamentos obrigatórios e até uma reforma em pleno pico de pandemia.


Um relatório deverá ser entregue ao Ministério Público Estadual. O sindicato quer a garantia de equipamentos obrigatórios e profissionais para fechar as escalas.


“Vamos cobrar a Sesacre para a necessidade de testagem de médicos, principalmente aqueles que estão na linha de frente. O objetivo é buscar uma proteção ainda maior para o profissional e para os pacientes”, disse em entrevista o vice-presidente do Sindmed-AC, Guilherme Pulici.


A situação poderia sem bem pior caso a maioria dos infectados estivessem apresentando os sintomas graves da doença. Como a reportagem mostrou, 519 pessoas se cuidam em casa e não tem necessidade de internação hospitalar.


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