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Coronavírus prejudica agricultura familiar e feirinhas livres podem reabrir em Rio Branco

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Especialmente a agricultura familiar vem sendo mais duramente afetada pela crise do coronavírus no Acre. Na maioria das cidades há restrição para funcionamento das feiras livres, locais de grande movimentação comercial e de onde sai o sustento de milhares de famílias, especialmente em Rio Branco, o maior centro consumidor do que é produzido pela agricultura familiar da região.


O prejuízo com a quarentena não é pequeno. “Acredito que será observado nas culturas das hortaliças uma perda de aproximadamente 20%, já que as 44 feiras de bairros estão suspensas pelo decreto estadual. Então, o produtor vai precisar de um tempo a mais para voltar a ampliar suas áreas de plantio e produção”, calcula Paulo Brana, secretário de Floresta e Agricultura de Rio Branco.

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Apesar do momento difícil, produtores estão conseguindo vender ou entregar mercadoria para sua clientela. “Disponibilizamos os espaços da Ceasa, algumas bancas nos Mercados Elias Mansour e da Estação Experimental para comercializarem sua produção”, disse o secretário, que remeteu ao gabinete da prefeita Socorro Neri um plano de reativação gradual das feiras de bairros para apreciação e avaliação dessa possibilidade. “Mas”, lembra o secretário, “respeitando todas as recomendações dos órgãos de saúde que estão coordenando as ações de combate ao Covid-19”.


Sem aulas, a venda dos produtos para a merenda estão suspensas. É dela parte da renda de muitos produtores da região.


De seu lado, o secretário de Produção e Agronegócio do Estado, Edivan Maciel confirma que o setor de hortifruticultura tem tido um pouco mais de dificuldade de comercialização dos seus produtos devido a proibição das feiras livres e que apoia a retomada das atividades desde que respeitando as normas de segurança sanitária.


“A produção rural não foi afetada no geral. Os produtores continuam plantando e colhendo. O governo do Estado tem aumentado o Programa de Aquisição de Alimentos”, disse Maciel.


Com isso, segundo ele, está garantindo renda ao agricultor familiar e doando estes produtos para hospitais e entidades filantrópicas. “Ainda temos 500 mil reais pra executar em todo o Estado. Mas estamos buscando mais recursos para aumentar essas compras”, completou. Maciel estima que ao menos 500 produtores sejam beneficiados com esse recurso.


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