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Acisa diz que governo não se esforça para salvar economia

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Um dia após o governo do Acre prorrogar o decreto que suspende a ampla atividade comercial, restringindo-se apenas ao funcionamento dos serviços considerados essenciais neste período de pandemia da Covid-19, o presidente da Associação Comercial, Industrial, Serviços e Agrícolas (Acisa), Celestino Bento, gravou um vídeo nas redes sociais explicando com preocupação o que representa essa prorrogação do decreto para o empresariado local.


“Com o decreto que limita a reativação de empresas no Acre, fiquei ainda mais preocupado porque a economia já não está fácil. Sei que estamos enfrentando um problema de saúde pública, psico e econômica, um pode levar à falência do outro. Precisamos de cuidar de todos nesse momento difícil”, iniciou Bento.

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O presidente destacou que a Assembleia Legislativa Federal aprovou que o governo federal repasse as “perdas” tanto do estado quanto dos municípios, reponha dinheiro. “Isso é bom porque os estados precisam sobreviver, mas de outro lado, não vejo essa vontade de socorrer a iniciativa privada”, apontou.


Celestino garante que desde o início da pandemia vem pedindo que o governo do Acre prorrogue o pagamento dos impostos, como ICM, IPTU, ISS, IPVA, tudo que for inerente a tributos do âmbito de estado e município. “Mas infelizmente, até então, não recebemos nada de positivo e animador para a economia”.


O presidente ressalta que o Acre já tinha cerca de 120 mil desempregados antes da pandemia, e agora, pode chegar aos 150 mil. “O pior é que 30% das empresas que fecharam não terão condições de honrar seus compromissos e não reabrirão”, disse.


Bento reafirmou o momento delicado, mas que pede atenção maior para a economia. “Sei que entre saúde, a vida e economia, vamos trabalhar em manutenção da vida, mas como presidente de uma entidade, preciso estar cuidando e zelando dos colegas empresários, com a manutenção dos negócios e do emprego”.


O presidente pediu que atenção do governo do Acre para aquilo que mantem o estado: as empresas. “Elas sustentam, e precisamos delas, não vamos deixar quebrar ou matar a galinha dos ovos de ouro. Todos vão perder, não tenho dúvidas disso, então vamos nos ajudar, unir forças, debater e discutir alternativas que sejam boas para ambos e não decisão unilateral”, finalizou.


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