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Denúncia relata que um policial toma conta de mais de 200 presos

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Dentro da logística do Complexo Penitenciário Francisco de Oliveira Conde existem as Unidades de Regime Provisório (URP). São quatro prédios onde, atualmente, estão mais de 800 detentos.


Fazendo uma conta simples, cada prédio possui mais de 200 presos. E é aí que entra a revolta de um policial penal. Ele conta que na escala desta última terça-feira, 14, apenas quatro policiais penais cuidavam de tudo. Ou seja, era um policial penal por prédio, sozinho, monitorando mais de 200 detentos.

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“Isso é um absurdo. A gente trabalha em média de 14, até 16 policiais. Na última terça-feira, dia 15, eram só quatro policiais. A impressão que a gente tem é que a direção quer criar o caos. Nossa revolta é que na entrada, na guarda, que não tem movimentação nenhuma, até porque não tá tendo nem visita, tinham 9 policiais. A nossa revolta é porque não remanejam esse pessoal para ajudar nesse serviço. Existem também policiais que estão sendo usados para a área administrativa e são policiais penais assim como nós e poderiam também está ajudando”, diz o policial.


O diretor do Instituto de Administração Penitenciária (IAPEN), Arlenilson Cunha, foi procurado pelo ac24horas. O gestor confirmou que há uma redução do efetivo provocada pela suspeita de coronavírus.


“Nosso efetivo tem reduzido baixas por conta da Covid. Graças à Deus, os policiais que estão recebendo os exames negativos estão retornando ao trabalho. O que temos feito é apoiado a questão da vigilância, principalmente no período noturno, com monitoramento e emprego das viaturas lá dentro. Não descartamos, inclusive, o apoio da Polícia Militar. Já tivemos uma tratativa nesse sentido”, diz Arlenilson.


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