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Acre estuda liberar restaurantes, bares e motéis na próxima semana

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O governador Gladson Cameli informou que a partir da próxima sexta-feira, 17, um novo decreto afrouxando as regras de isolamento social deve ser publicado no Diário Oficial do Estado normatizando o retorno das atividades comerciais que estavam paradas desde o dia 20 de março. A decisão , segundo informou o chefe do Palácio Rio Branco ao ac24horas, valerá a partir da próxima segunda-feira, 20.


De acordo com Cameli, os estabelecimentos como bares, restaurantes e motéis, por exemplo, deverão usar os próximos dias para se adequar às regras sanitárias que estarão contidas no decreto, baseadas num Termo de Ajustamento de Conduta que deverá ser chancelado pelo Ministério Público e Vigilância Sanitária. Um cronograma deverá ser definido entre todos os poderes constituídos do Estado.

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“Estamos reunidos agora e amanhã teremos uma reunião final com representantes dos setores da economia, Ministério Público e demais poderes. Nesse primeiro momento eu estou soltando a corda, mas se percebermos que o empresariado não vai seguir as regras, vamos fechar tudo novamente. Quero enfatizar que essa decisão é revogável. Se percebermos que o número de infectados aumentar por causa dessa decisão, voltamos tudo a estaca zero e não quero saber de reclamação de empresário”, argumentou o governador.



Com o novo decreto, a economia acreana teoricamente “volta ao normal”, mas com regras específicas que serão elaboradas pelos órgãos de controle e saúde pública. Para uma empresa voltar a funcionar, ela terá que se adaptar a um controle rígido sanitário tanto para atender clientes como para garantir a segurança de seus funcionários.


“A sociedade precisa a aprender a conviver com o risco do coronavírus. Para isso, se exige mudança de comportamento e reorganização de algumas estruturas e mudança de mentalidade. Devemos trabalhar numa ampla campanha de educação para que as pessoas entendam que todos nós somos responsáveis pelo bem estar do próximo. A maioria dos locais mundo a fora se dedicaram ao isolamento total, a se trancar em casa mesmo, mas entendemos que que as comunidades que se adequarem primeiro a esse novo tempo, saem na frente. Não tem jeito, mais cedo ou mais tarde teremos que enfrentar essa doença. As pessoas precisam aprender a respeitar as recomendações das autoridades. Isso é um passo importante”, argumenta uma fonte palaciana.


No dia 20 de março, o governo havia expedido um primeiro decreto que praticamente suspendia todas as atividades comerciais, com exceção dos estabelecimentos médicos, hospitalares, laboratórios de análises clínicas, farmacêuticos, farmácias de manipulação, psicológicos, clínicas de fisioterapia e vacinação humana, além dos serviços de delivery de alimentação e medicamentos. Quem também pode permanecer com as portas abertas são os estabelecimentos que vendem produtos de primeira necessidade como distribuidoras, revendedoras ou indústrias de alimentos, medicamentos, produtos de limpeza e higiene, água, gás, postos de combustíveis, padarias, conveniências, supermercados, mercadinhos, minibox e congêneres.


Já no dia 26 de março, Cameli reeditou o decreto liberando ainda as empresas dos seguintes ramos: transporte fluvial em balsas, restaurantes localizados em rodovias, oficinas localizadas em rodovias, agropecuárias, lavanderias, borracharias, call center, chaveiros, bancos e lotéricas, construção civil, hotéis, para os clientes já hospedados ou para novos, desde que no interesse da administração pública, motéis, funerária, telecomunicações e manutenção de redes elétricas e de telefonia e internet.



O ac24horas apurou que com a nova medida, além do retorno de bares, restaurantes e motéis, o governo estuda o retorno também de feiras livres, o Via Verde Shopping, cinemas, clubes de recreação, buffet, academias, bares, restaurantes, lanchonetes, sorveterias, boates, teatros, casas de espetáculos, casas de shows, centros culturais e até clínicas de estética. As igrejas deverão voltar a funcionar normalmente, mas desde que siga as regras sanitárias. A definição deve ocorrer antes da próxima sexta, 17, com a divulgação de um cronograma de adaptação para o empresariado.


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