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Deputado defende filho e diz que “desonesto é o Estado que comprou, usou e não pagou”

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O deputado Manoel Moraes (PSB) informou ao ac24horas que está a caminho de Rio Branco para se informar acerca dos desdobramentos da operação Mitocôndria, desencadeada pela polícia civil e que prendeu seu filho, Cristian Salles, e um cunhado conhecido como Manoel Tarauacá.


“Olha eu estou indo a Rio Branco. Não tenho informações corretas. Por isso que eu falei que falaria depois que soubesse a verdade”, argumentou o parlamentar.

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Sobre o mandado de prisão contra seu filho, Moraes afirmou que ele entregou a mercadoria em 103 escolas e não recebeu nenhum centavo. “Sobre meu filho, eu sei que ele entregou mercadoria o ano todo e não recebeu nenhum centavo, entregava em 103 escolas todos os dias e na Central de merenda e no interior e que entregava conforme solicitação por escrito da secretaria de educação”, pontuou


O parlamentar informou que Cristian está sendo procurado. “Não estou conseguindo falar com ele. Acho que ele nem em Rio Branco está. Daqui uns 40 minutos estarei em Rio Branco. Temos de ver o processo. Só sei que ele não recebeu um centavo e entregou merenda o ano todo. Como falei 103 escolas só em Rio Branco e interior gastando absurdo e sem receber nem um centavo”, argumentou.


Moraes explicou ainda que qualquer entrega é feita em cima de um pedido por escrito da secretaria. “Sei que foi fornecido merendas para milhares de alunos o ano todo e não recebeu nada. Se existe alguém que está enganando é o estado que usa o ano todo a empresa, não paga e ainda diz que o Cristian está enganando. Neste caso, o desonesto é o estado que comprou usou e não pagou”, frisou.


OPERAÇÃO

Como o ac24horas adiantou em duas reportagens publicadas nesta semana, um esquema pode ter movimentado mais de R$ 20 milhões no desvio de recursos públicos destinado a merenda escolar no Acre.


A justiça atendeu a representação da Polícia Civil e bloqueou, preliminarmente, R$ 5 milhões das contas dos investigados, além de tornar, temporariamente, indisponíveis bens móveis, imóveis e semoventes dos envolvidos.


A operação policial já conta com 2 meses de investigação com foco em desvio de recursos públicos relacionados a merenda escolar sendo apuradas diversas práticas como: entrega de produtos e itens com qualidade inferior ao contratado ou em quantidade menor, além falsificado de documento público, falsidade ideológica e associação criminosa entre outros crimes e irregularidades previstas na Lei de Licitações e Contratos Públicos.


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