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Perspectivas de vendas na Páscoa são otimistas no Acre

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Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo diz que quede será de 31,6% em relação ao ano anterior


Com a crise do coronavírus, a Páscoa deste ano será bastante diferente: as restrições impostas pela pandemia deverão levar o setor a registrar uma queda histórica de 31,6% em relação 2019, segundo estimativa divulgada na segunda-feira, 6, pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

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De acordo com o assessor técnico do Sistema Fecomércio/AC, Egídio Garó, as perspectivas para o Estado do Acre vão na contra mão do cenário nacional, pois os supermercados continuam funcionando normalmente neste período de pandemia e são nestes estabelecimentos que os acreanos mais adquirem ovos de Páscoa ou produtos outros produtos à base de chocolate.


“Até o momento, a perspectiva que nós temos no Acre, por conta das suas dimensões, sua localização geográfica, é que esse consumo, não seja tal qual a dos anos anteriores, mas ele seja um consumo otimista”, explica Garó.


Confirmada essa expectativa nacional, o faturamento do setor com esta data comemorativa, em 2020, chegaria a R$ 1,59 bilhão contra R$ 2,336 bi no período passado, o que representaria uma redução de R$ 738 milhões quando comparado com 2019.


Segundo o presidente da CNC, José Roberto Tadros, o cenário, inimaginável no início do ano, é resultado das restrições ao consumo impostas pelo isolamento social.


“Os efeitos da pandemia de Covid-19 restringiram dramaticamente o fluxo de consumidores nas lojas. Há registro de quedas de 35% no comércio de rua e de 50% nos shopping centers ao longo do mês passado (março)”, destaca.


Com relação aos impactos econômicos, Fabio Bentes, economista da CNC responsável pelo trabalho, chama atenção para o aumento do dólar e a aversão ao crédito, por parte do consumidor, para o consumo dos produtos considerados não essenciais, por mais que sejam fatores que, normalmente, não ajudem a alavancar a renda.


“Estes acabam sendo problemas de menor magnitude perto dos efeitos negativos que a crise deverá provocar sobre o mercado de trabalho e, consequentemente, sobre a confiança dos consumidores quanto ao consumo não essencial”, conclui.


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