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Fronteiras fechadas aumentam apreensões de droga e cigarro

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De acordo com o Ministério da Justiça, o fechamento das fronteiras terrestres brasileiras com países da América do Sul teve um duplo efeito: além de conter o avanço do novo coronavírus, contribuiu para um aumento recorde nas apreensões de drogas e cigarros contrabandeados.


Entre os dias 13 de março e 16 de março, antes do fechamento das fronteiras, foram apreendidos 1.400 quilos de drogas nas fronteiras brasileiras. Após o fechamento, entre 20 de março e 23 de março, esse número subiu para 3.900 quilos, um salto de 180%.

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Em relação ao contrabando de cigarros, o aumento foi ainda maior: 346%. Entre 13 e 16/3, houve a apreensão de 1.195.970 de maços de cigarros, e, depois do fechamento das fronteiras, entre 20 e 23/3, foram apreendidas 5.341.000 unidades. Um prejuízo estimado aos criminosos de R$ 33 milhões.


Uma das causas do grande número de apreensões é o aumento do efetivo dos policiais que já estavam atuando na Operação Hórus do Programa Nacional de Segurança de Fronteiras e Divisas (VIGIA) e que agora, com reforço, estão fiscalizando e fazendo barreiras sanitárias em mais de 16 mil quilômetros de fronteiras.


Além disso, a portaria barrou a passagem de pessoas pelas fronteiras, mas não impediu o trânsito de cargas, o que permitiu que as apreensões continuassem ocorrendo.


As maiores apreensões ocorreram nas fronteiras do Paraná e do Mato Grosso do Sul, e, além do tráfico de drogas e do contrabando, não houve o registro de nenhum crime violento. Não há detalhes sobre a situação no Acre.


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