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Alan Rick quer que médicos formados no exterior atuem no combate ao coronavírus

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O deputado federal Alan Rick (DEM) ingressou com representação no Ministério Público Federal contra o edital do Programa Mais Médicos do Ministério da Saúde para contratação extraordinária de médicos para atuarem na Pandemia do Coronavírus (COVID-19), que exclui dessas contratações os médicos brasileiros formados no exterior, o que é, segundo o parlamentar, inadmissível nesse momento que o país vive.


O edital que está sendo contestado judicialmente, não abre chamamento para os médicos formados no exterior, embora a Lei 12.871/13, que criou o Programa Mais Médicos, em seu art. 13, I, II e seguintes estabelece a regra de chamamento de médicos brasileiros formados no exterior, e de médicos intercambistas estrangeiros, caso as vagas iniciais não sejam preenchidas por médicos formados no Brasil. As vagas residuais são, no geral, para atender as cidades mais distantes, com baixo IDH.

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“O Programa Mais Médicos foi criado com o objetivo de levar profissionais médicos para regiões menos favorecidas do Brasil, com prevalência de escassez de recursos econômicos, perfil epidemiológico desfavorável ou ausência de médicos, de forma a melhorar o atendimento como porta de entrada na Atenção Básica de Saúde. O Ministério da Saúde não pode deixar nossos médicos formados no exterior fora do novo edital, pois está descumprindo a legislação em vigor”, destaca o parlamentar acreano.


Na representação, Alan Rick lembra que estes médicos brasileiros, oriundos principalmente de Bolívia, Paraguai e Argentina são aqueles que ocupam as vagas nos municípios mais pobres e com baixo IDH. Estes municípios e Distritos Sanitários Especiais Indígenas são rejeitados pelos médicos convocados em primeira chamada (com CRM) ao longo dos editais do Programa Mais Médicos para o Brasil.


Diante do descumprimento da Lei, Alan Rick reivindica a abertura de Ação Civil Pública para apurar os fatos e punir os responsáveis.


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