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“Muito se fala em coronavírus, mas esquecem da tuberculose no presídio”, diz policial penal

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Um policial penal que trabalha no Presídio Francisco de Oliveira Conde faz um alerta importante. Ele conta que há uma preocupação tão grande quanto coronavírus nas penitenciárias que é a tuberculose.


“Todo mundo preocupado com o coronavírus e não é sem razão. Mas temos um problema sério que é a tuberculose, com muitos detentos doentes. A gente sabe que ela também é altamente contagiosa”, diz o policial que pede para não ser identificado.

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O policial afirma que outros colegas de profissão já adoeceram e que trabalham sem equipamentos de proteção. “Se não for feito nada a respeito, pode acontecer surtos de tuberculose. Digo isso por nós policiais pelos policiais que não EPIs. Vários policiais já contraíram tuberculose. O certo era o governo fazer um mapeamento, identificar todos os casos de tuberculose e isolar”, afirma.


O ac24horas entrou em contato com o diretor-presidente do Instituto de Administração Penitenciária (IAPEN), Arlenilson Cunha. “Temos de segunda a sexta, um médico, um enfermeiro e um auxiliar, que acompanham essa situação. A partir do momento que temos identificado um preso com tuberculose, ele inicia automaticamente o tratamento. Dez dias após iniciar o tratamento não há mais risco de contágio”, diz.


Em relação ao Equipamentos de Proteção Individual, Arlenilson confirma a falta do material, mas diz que um convênio com Sejusp vai resolver o problema. “Quanto as máscaras, hoje mesmo vamos assinar um convênio onde as próprias presas vão produzir as máscaras. Nós vamos ter em torno de mil máscaras por semana que vão ser usadas pelos policiais penas e demais forças de segurança que estão nas ruas”, explica.


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