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Acreana que mora na Alemanha diz que só entra em supermercados um por um

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Muitos acreanos que vivem fora do país estão em quarentena por causa do coronavírus. A reportagem do ac24horas buscou contato com algumas dessas pessoas que enfrentam as dificuldades em lidar com uma rotina de isolamento.


Em entrevista, Leiliane Alves de Lima, 42 anos, que mora em Hamburgo, na Alemanha, gravou um vídeo. Ela conta como tem sido esses dias de isolamento e relata o momento vivido na Alemanha, de alerta total, por causa da doença.

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No vídeo, Leiliane Alves conta um pouco do seu dia-a-dia e como estão lidando com a falta de itens básicos de higiene e alguns alimentos. Ela explica que a rotina de alemães e estrangeiros foi afetada, após a decisão do governo da Alemanha em determinar o fechamento de espaços públicos como bares, restaurantes, praças, inclusive, museus e igrejas.


“Para poder sair na rua temos que usar máscara. Não podemos apertar o botão do ônibus e nem do trem para subir. O motorista de ônibus é isolado, a gente não pode ter contato com ele, existe uma faixa de proteção onde não podemos entrar na parte do motorista de ônibus”, explicou.


Leiliane relatou que caso as autoridades da Alemanha peguem as pessoas circulando pelas ruas sem motivo aparente estarão sujeitas a multas. “A partir desta semana a gente pode ser multado no valor de R€ 160,00 caso a polícia encontre a gente fazendo qualquer tipo de passeio. O máximo que a gente pode fazer: é ir no supermercado e farmácias”, afirmou.


Ela conta que alguns itens de higiene pessoal já encontra-se escasso no mercado e que ao ir no supermercado só é permitido a entrada de uma pessoa por vez. “A gente faz uma fila no supermercado, e só entra uma pessoa de cada vez. A alimentação é muito precária no momento, encontramos pouca coisa, estou há duas semanas tentando encontrar leite, papel higiênico, arroz, óleo e tem muitas coisas que não estou conseguindo encontrar”, relatou.


Ela relata que sentiu um pouco dos sintomas do Covid-19, mas que não houve a necessidade do exame. “Eles não quiserem fazer o teste, porque não estive ausente de Hamburgo neste ano. Fui super bem tratada pela equipe médica aqui. Nós temos a previsão de voltar a trabalhar somente em Abril, e a gente vai ficar aguardando”, encerrou.


Veja o vídeo:

 


 


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