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Comerciantes descumprem decreto do governo e abrem as portas

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No dia seguinte ao decreto do governador Gladson Cameli que determinou que todo estabelecimento comercial que não se enquadre na comercialização de gêneros de primeira necessidade feche as portas pelos próximos 15 dias, o ac24horas foi às ruas verificar o cumprimento da determinação.


O que a reportagem viu nas foi que grande parte dos comerciantes continua de portas abertas. Lojas de roupas, oficinas mecânicas, materiais de construção, consertos de celulares, estavam funcionando normalmente.

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Encontramos uma filial de uma rede de lojas abertas. As vendedoras, com medo de perder seus empregos, preferiram não falar, mas admitiram estarem temerosas em atender o público e não sabiam o motivo da loja está funcionando, mesmo com o decreto.


Conversamos com o gerente, Jonilson Matos. Ele afirmou que a proprietária da loja, que está em quarentena por ter chegado de viagem recente de São Paulo, soube do decreto, mas que não teve tempo de avisar as funcionárias. Afirmou ainda que a loja fecha as portas a partir de segunda-feira, 23, sem explicar o motivo para não fechar o estabelecimento ainda neste sábado e dispensar os colaboradores do trabalho.


Já o comerciante José Maria Bezerra, proprietário de uma loja de materiais de construção, afirma que ficou com dúvidas sobre o decreto e que por isso não fechou as portas. “Eu acho que ficou confuso o decreto. Estou aqui aguardando chegar alguém que me informe se tenho que fechar as portas. Se for preciso, eu fecho sem problema”.


Essa também era a dúvida de um pequeno comerciante de frutas da feira realizada no Mercado da Estação, que é da prefeitura de Rio Branco. A feira funcionou na manhã deste sábado normalmente. “Eu não entendi. Tem gente dizendo que as feiras têm que fechar e tem gente dizendo que como a gente vende comida pode continuar aberto”, diz o feirante que pediu para não ser identificado.


A reportagem do ac24horas passou na frente de vários motéis da cidade. Todos estavam abertos e funcionando normalmente.


Segundo o decreto do governador Gladson Cameli a fiscalização é de responsabilidade da Secretaria de Segurança Pública com a ajuda dos demais órgãos fiscalizadores.


A reportagem presenciou diversas viaturas passando nas regiões onde os comércios continuam com as portas abertas sem tomar nenhuma providência. A Sejusp informou que a polícia está atuando e explicou como vai funcionar a fiscalização.


“A polícia já tá atuando. Quem tiver com o seu estabelecimento aberto está sendo criado uma notificação padrão pela Polícia Civil. O proprietário vai ser obrigado a assinar confirmando que está descumprindo o decreto e a polícia vai determinar o fechamento do local”, disse a assessoria da Sejusp.


Quem quiser denunciar um estabelecimento que esteja descumprindo o decreto ou aglomerando pessoas pode denunciar por meio do telefone 181.


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