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PF e MPF devem investigar caso de medicamento que sumiu do Hospital da Criança

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O caso do medicamento que sumiu do depósito do Hospital da Criança, em Rio Branco, deve ganhar uma investigação em breve da Polícia Federal e do Ministério Público Federal. A afirmação é do deputado estadual Jenilson Leite (PSB), que esteve na manhã desta terça-feira, 10, na Unidade Hospitalar para obter mais informações a respeito.


“O medicamento estava sendo utilizado para tratar duas crianças com doenças raras que é a distrofia muscular. Esse medicamento é alto custo, cada dose custa quase R$ 300 mil e as crianças, uma não respirava sem aparelhos e a outra não andava. Com a aplicação e início do tratamento elas começaram respirar sem aparelho e andar. Só que foi um sujeito lá e roubou as últimas doses do medicamento. É impensável uma pessoa fazer isso com crianças naquela situação. Vamos apresentar uma queixa no Ministério Público Federal porque esse medicamento foi doado pelo Ministério da Saúde, para que a Polícia Federal possa investigar isso e tomar as devidas providências”, argumentou o deputado em vídeo que circula nas redes sociais.

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O medicamento chegou ao estado do Acre para ser aplicado pela rede pública pela primeira vez, ofertado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em janeiro de 2020. A aplicação gratuita do Spiranza – usado para tratamento de atrofia muscular – em três crianças, foi amplamente divulgada pelo governo. O custo do tratamento das crianças, conforme o Estado, deve ser de um ano, totalizando um gasto R$ 1,5 milhão.


O Acre foi o único estado da Região Norte a receber a medicação pelo Ministério da Saúde (MS). Às crianças, foi garantido tratamento feito por meio de injeções na coluna em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Uma das pacientes é a pequena Letícia Lima, de apenas 7 anos, natural de Cruzeiro do Sul e que sofre de Atrofia Muscular Espinhal (AME). Foi o próprio governador Gladson Cameli quem garantiu aos pais da menina que ela iria receber o medicamento para tratar a doença.


Para que o medicamento pudesse vir para o Acre, foi necessária a avaliação da geneticista Dra. Bethânia de Freitas, da neuropediatra Dra. Bruna Beyruth, além da fisioterapeuta Fabiana Almeida, do farmacêutico Gustavo Dias e da coordenadora da equipe de enfermagem, Suane Dias.


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