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Unidades de saúde da Capital são reabastecidas com fitas de aferir diabetes após denúncia

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“Minha avó tem diabetes tipo 1, é insulina dependente e precisa fazer a verificação capilar várias vezes ao dia, antes e depois de cada refeição. O problema é que, há mais de uma semana não tem a fita de glicemia na Unidade Barral y Barral onde somos cadastrados. Isso é um descaso. O depoimento é de Jorge Willes, que reclama da falta da fita que deveria ser entregue pela Secretaria Municipal de Saúde.


Assim como a avó de Jorge, outros pacientes que dependem da prescrição de 50 a 100 fitas por mês, estão sem o apoio necessário ao tratamento. Outra dificuldade apontada é a mudança constante do tipo de aparelho. A fita é oferecida em média na rede privada entre R$ 60 e R$ 80. A embalagem vem com 25 ou 50 unidades. Ele ressaltou que, como a maioria das pessoas que dependem do SUS não tem condição de comprar, o problema compromete o tratamento e coloca a saúde dos pacientes em risco.

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“Para as famílias que têm condições, menos mal. Mas, temos casos de mães que não têm como comprar e não podemos abrir mão desse cuidado, porque ele significa vida”, lamentou.



Após contatos feito pela reportagem, com a coordenadora do setor, a senhora Eliana Maria Gomes de Carvalho, a servidora da Unidade Barral e Barral, as 16h26 informou que as fitas chegaram na unidade, ela, porém, não soube informar o horário que o depósito foi reabastecido, mas confirmou por telefone que o reabastecimento foi feito após as 11 horas desta terça-feira (3). Para a coordenadora, Eliana Maria, pode ter ocorrido uma falha de comunicação.


Eliane chegou a enviar à reportagem a marca do aparelho que está sendo fornecido na última licitação.


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