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Duarte diz que sentirá pena de Sena caso Gerlen ganhe a prefeitura

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Mesmo com a pouca presença de deputados estaduais, a sessão desta quinta-feira, 27, na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) passou longe de ser considerada morna. O grande debate foi em torno da convocação dos aprovados no cadastro de reservas do concurso da Polícia Militar do Acre.


O deputado Roberto Duarte (MDB) levou à tribuna a reivindicação de uma aprovada que cobra o cumprimento da promessa do governador Gladson Cameli que teria, no dia 7 de setembro do ano passado, chamado a comissão que representa os aprovados e prometido fazer a convocação até este mês de fevereiro.

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“O que não consigo entender é por que criar uma expectativa no coração dessas pessoas se não ia convocar? Por que não honrar a sua promessa de campanha?”, perguntou Duarte.


O deputado foi respondido pelo líder do governo na Aleac, Gerlen Diniz (Progressistas), que afirmou que a culpa da promessa não ser cumprida é da “maquiagem” nas contas públicas feita pela gestão anterior. “Eu não colocaria a culpa no governador Gladson Cameli. Todo mundo sabe que a gestão anterior maquiava os números do governo e quando o governador fez essa promessa havia a expectativa de que o Estado não estivesse com o comprometimento da Lei de Responsabilidade Fiscal”, disse Gerlen, lembrando que é seu desejo deixar a liderança do governo, já que é pré-candidato à prefeitura de Sena Madureira.


Ao rebater o questionamento de Diniz, afirmando que Gladson já deveria saber que havia esse comprometimento e que a própria Lei de Responsabilidade Fiscal abre brecha para que, na área de segurança pública, faça recomposição do quadro de servidores em caso de aposentadoria, Duarte disse ao líder do governo: “eu tenho pena da população de Sena Madureira por ter um candidato como vossa excelência. Mais pena terei se o senhor ganhar a prefeitura”, exclamou.


Outro momento de tensão entre os dois parlamentares foi o fato de Gerlen afirmar que mesmo o MDB sendo da base do governo, não é obrigatório seguir a candidatura do atual prefeito de Sena e candidato à reeleição, Mazinho Serafim. “Vossa Excelência parte para a agressão pessoal só porque o atual prefeito é seu correligionário do MDB. Não é por isso que tem que defender, não se importando se presta ou não como uma espécie de facção. Em todo lugar tem gente boa e tem gente ruim”, disse Diniz.


A declaração bastou para que Duarte voltasse à tribuna e questionasse o parlamentar que, na sua opinião, teria chamado o MDB de facção. “Eu espero que o senhor se retrate, que venha aqui na tribuna e peça desculpas. Também espero que esse não seja o pensamento do governador Gladson Cameli, já que tudo que o senhor diz aqui representa o governo”.


Gerlen não respondeu e se limitou a dizer que em todos os partidos existem pessoas boas e ruins e que não disse que o MDB seria uma facção criminosa.


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