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Gefron encontra clareira e paramotor não sobrevoou floresta

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No segundo dia de buscas por pistas que possam comprovar um possível acidente aéreo ocorrido nas proximidades do quilômetro 18 do ramal do Espinhara, entre os municípios de Bujari e Sena Madureira, as equipes envolvidas na missão chegaram a uma nova informação nesta sexta-feira (21). Uma espécie de clareira, com algumas árvores caídas, foi localizada por membros do Grupo Especial de Fronteira (Gefron). Eles chegaram ao local acompanhados de um morador que ouviu barulho suspeito após avistar uma aeronave de pequeno porte voando baixo na região.


Informações obtidas pela reportagem do ac24horas, que está no local, apontam que há uma árvore de grande porte derrubada no local detectado pelo Gefron. Para os moradores da região, dificilmente uma árvore de tal tamanho seria derrubada numa chuva ou ventania qualquer. O Corpo de Bombeiros acredita que uma árvore menor possa ter caído sobre a árvore maior e então a derrubado.

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A clareira apontada pelo morador e o Gefron fica a aproximadamente 45 minutos de distância do local em que os militares construíram uma base de apoio com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).



Dificuldades

Fortes ventos e o mau tempo indicando chuva no município impediram que o piloto de paramotor Josenir Melo sobrevoasse a área para confirmar a presença da clareira. Via terrestre, o Gefron também não conseguiu seguir adiante para observar toda a clareira devido à floresta densa e acesso limitado.


Voo clandestino

O Corpo de Bombeiros não descarta a possibilidade de se tratar, se comprovada a queda, de um voo clandestino, uma vez que, segundo a Infraero em Rio Branco, não havia nenhuma aeronave com plano de voo sobre a região apontada. “É possível sim que tenha sido um voo clandestino, não descartamos. É um voo que não tinha nenhum plano. A torre aérea de Rio Branco não tem conhecimento”, explicou Major Cláudio Falcão.


Hipótese

De acordo com as equipes dos bombeiros, uma possibilidade de uma aeronave de pequeno porte cair naquela região pode ser a autonomia extremamente limitada de voo. Se tratar de um voo clandestino, por exemplo, e o piloto desconhecer a autonomia do avião, pode haver falhas na questão de abastecimento.


“A autonomia de uma aeronave dessa [pequena] equivale a uma escala de Porto Velho até, no máximo, Feijó. Se comprovada queda, pode ter havido acidente por falta de abastecimento”, esclareceu Falcão.


O trabalho das equipes é voltado ao resgate de possíveis vítimas. “Não podemos abandonar a missão, pode ter pessoas precisando de ajuda. Os relatos dos moradores levam a crer que realmente aconteceu [o acidente]”, salienta o Major.


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