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Hospital de Xapuri tem goteiras, aparelhos que não funcionam e servidor sem receber salário

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A situação, segundo funcionários que não querem se identificar, é complicada no Hospital Epaminondas Jácome, em Xapuri. Os problemas são muitos e já persistem há algum tempo.


Uma das principais dificuldades é a condição física da unidade de saúde. O hospital ficou com sua estrutura comprometida após a histórica alagação de 2015. A gestão passada fez uma obra paliativa para que hospital voltasse a funcionar no local, mas há relatos de goteiras e a necessidade de uma ampla recuperação na unidade.

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“Não é novidade que o nosso hospital é um hospital velho e que fomos atingidos pela alagação. Mesmo assim, o hospital tem condições e funcionar. Quando aparece alguma goteira, como acontece em qualquer casa, a gente tenta resolver na mesma hora”, afirma João Cardoso, gerente geral do hospital.


A unidade de saúde também enfrenta problemas por causa da falta de profissionais interessados em assumir a gerência de enfermagem. A falta de um enfermeiro na função, já foi objeto de duas inspeções do Coren, o Conselho Regional de
Enfermagem.


“Em relação a falta de um gerente de enfermagem. Desde que assumi já fizemos reuniões com todos os enfermeiros pedindo que algum assuma a função. O Coren já teve aqui, já mandei documento para a Sesacre, que infelizmente no ano passado não estava contratando. Temos dificuldade porque vários enfermeiros possuem outro vínculo com a prefeitura e os que sobram não querem assumir. Mas, vamos resolver isso, tenho certeza”, afirma Cardoso.


Há também relatos de falta de equipamentos que comprometem a qualidade dos serviços prestados pela unidade de saúde. O aparelho de Raio-X está quebrado há muito tempo e os que existem não funcionam, como é caso do moderno desfibrilador que chegou ao hospital, mas até hoje não foi montado.



João Cardoso confirma que o desfibrilador ainda não foi montado, mas que afirma que um aparelho portátil de Raio-X tem suprido a demanda da unidade. “Quando eu cheguei na unidade não havia o Raio- X. Conseguimos um portátil que tem ajudado e realizado os exames. O aparelho grande, a Sesacre informou que está aguardando uma peça de Manaus. Em relação ao desfibrilador, já entrei em contato com a equipe técnica da secretaria que me garantiu que na próxima semana o equipamento estará montado”, disse.


Por fim, há ainda um problema sério a ser resolvido. Alguns servidores estão há dois meses sem receber seus salários.


Com tantas denúncias, o Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Acre (Sintesac) afirma que tem cobrado uma solução por parte da Secretaria Estadual de Saúde, mas até agora nada concreto foi feito.


“O Sintesac tem cobrado 24 horas por dia, só que a equipe do governo, infelizmente não tem dado muito atenção. No caso dos servidores fora da folha de pagamento, eles só informam que foi um problema no sistema. Como não temos recebido respostas, estou convocando uma reunião com o presidente do Sintesac para o próximo dia 18 e também vamos solicitar a presença do Coren nesse encontro. É preciso que algo seja feito”, esclarece José Barbosa, representante do Sintesac em Xapuri.


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