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Gladson diz que não vai “esperar o Acre se tornar um Rio de Janeiro”

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Acompanhado do secretário da Casa Civil, Ribamar Trindade e a primeira-dama, Ana Paula Cameli, o governador Gladson Cameli afirmou na manhã deste domingo, 9, antes do início da reunião estratégica Acre Pela Vida – Por Uma Cultura de Paz, promovida pelo governo do Estado em conjunto com os demais poderes, que tomará as medidas e rédeas cabíveis para o enfrentamos da onda de violência que assola o Acre e que somente no mês de janeiro vitimou 47 pessoas, a maioria ligada a guerra entre facções.


Inicialmente, Cameli ressaltou a importância da união de todos os poderes e reconheceu aos jornalistas que “a situação está insustentável. Ouvi relatos de mães, famílias e eu não posso me omitir e fazer politicagem como outros fizeram”. O chefe do Palácio Rio Branco afirmou que a reunião de emergência estão sendo feita neste domingo porque na segunda-feira, dia 10, estará novamente viajando para Brasília pera reforçar a cobrança de apoio do governo federal. “Eles estarão instalando um gabinete de emergência exclusivo para tratar do Acre e devem prestaram todo o apoio necessário para combater a criminalidade”, revelou.

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Questionado se agora será o responsável pela segurança pública do Acre, já que o seu vice, Major Rocha, não está presente no encontro por está cumprindo agenda oficial no Peru, em busca da integração, Gladson foi taxativo: “quem sempre tomou as decisões sobre a segurança fui e. Eu sou o governador. O Rocha tem feito um esforço enorme para me ajuda, só que hoje ele cumpre uma missão fora do Estado em busca da integração com o Peru. Essa agenda dele já estava marcada há meses”, justificou.


FOTO: JARDY LOPES

Sobre uma posição mais enérgica que o Estado possa tomar a partir dessa reunião assim como fez o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, de que bandidos armados seriam mortes, Gladson foi mais complacente. “Eu concordo, mas nunca falei sobre isso para depois não dizerem que isso seria uma atitude politiqueira. Eu quero dar apoio as nossas polícias agirem. Estamos trabalhando nisso. Já falei para nossos policiais que se for para descer, nós vamos descer, se for para subir, nós vamos subir. Eu quero que bandido entenda que ele tem um limite e que eu não vou esperar o Acre se tornar uma Rio de Janeiro”, pontuou.


Questionado sobre a possibilidade de operações policiais de busca e apreensão coletiva nos bairros onde existe a maior incidência de crimes, o governador não descartou. “Tudo é possível. Tudo o que for necessário nós iremos fazer. Não vamos tapar o sol com a peneira. Eu tenho compromisso com a população, com os mais humildes que estão reféns disso tudo. Se for necessário, nós iremos fazer sim”, destacou.


FOTO: JARDY LOPES

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